O governo do Estado já investiu US$ 1,6 bilhão nas duas primeiras fases
do Projeto Tietê, um programa de despoluição destinado a coletar e a
tratar o esgoto jogado no rio in natura na região metropolitana. A sua
terceira fase, iniciada em 2009 com prazo de conclusão marcado para
2015, exigirá mais US$ 1,8 bilhão para a execução de 564 obras que
aumentarão o índice de esgoto coletado de 84% para 94%. Até 2020, todo
dejeto gerado deverá ser coletado e tratado. Infelizmente, este é, até
agora, um esforço isolado e, por isso, sob risco, como se pode concluir
do Relatório de Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo.
Ele mostra que a maioria dos 176 municípios que integram a Bacia do Rio
Tietê - entre a nascente em Salesópolis e a divisa com Mato Grosso do
Sul, onde o Tietê deságua no Rio Paraná - nada tem feito.
Menos
de 30% das cidades têm sistema de coleta e tratamento total de esgoto e
outros 20% lançam seus dejetos sem nenhuma interferência no leito do rio
- a maioria desses municípios se localiza na região metropolitana,
coração do Projeto Tietê. Além da omissão das prefeituras, setores da
indústria e boa parte da população pouco se importam com o que despejam
no rio. Tanto é assim que, no ano passado, 3,3 milhões de metros cúbicos
de sedimentos foram retirados do rio. Em boa parte, toneladas de terra
levadas pelas águas das chuvas dos novos loteamentos e construções
erguidas sem a mínima preocupação ambiental. Desde 2011, mais de 15 mil
pneus foram retirados do Tietê.
Na Grande São Paulo, os únicos
municípios que colaboram com o governo paulista, além da capital, são
Salesópolis e São Caetano do Sul. Considerada toda a bacia, só 51
municípios têm coleta e tratamento de esgoto adequados - a maioria na
região de Araçatuba, cidade que é um exemplo de gestão do saneamento
básico. Há 12 anos, foi uma das pioneiras na decisão de entregar os
serviços de tratamento de esgoto à iniciativa privada. A tecnologia
avançada garante eficiência dos processos e a boa administração assegura
uma das menores taxas de água e esgoto para a população do município.
Antecipação,
colaboração e comprometimento com as futuras gerações deveriam ser
características da gestão do saneamento. No entanto, o que se vê na
Bacia do Rio Tietê são apenas algumas boas iniciativas isoladas, que,
por isso, correm o risco de ser anuladas. Durante quase duas décadas, o
governo estadual investiu pesadamente na recuperação do rio na região
metropolitana e a segunda maior cidade dela, Guarulhos, só acordou para o
seu dever de colaborar há pouco mais de dois anos. A explicação era o
fato de Guarulhos ser uma das oito cidades da região que não têm o
sistema de coleta e tratamento operado pela Companhia de Saneamento
Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), que é responsável pela execução
do Projeto Tietê. Diante da pressão da opinião pública, a prefeitura
local conseguiu recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)
há dois anos e, finalmente, começou a investir em saneamento. Hoje 35%
do esgoto gerado pela população de mais de 1,2 milhão de habitantes está
sendo tratado antes do despejo no leito do Tietê.
O alcance do
Projeto Tietê é prejudicado pelo pouco-caso da maioria dos prefeitos das
cidades que compõem essa bacia. Uma das poucas exceções é Barra Bonita,
onde a vida aquática voltou e famílias das redondezas já conseguem
novamente sobreviver da pesca.
Estímulos não faltam. Nem para as
prefeituras nem para a população, que é em parte responsável pela
poluição do rio. O governo estadual vê seu esforço ser comprometido
também pela resistência de milhares de donos de imóveis à obrigação de
ligar as tubulações domésticas de esgoto à rede pública. O programa "Se
liga na Rede", voltado para famílias que ganham até três salários
mínimos, custeará 192 mil conexões com resultados diretos para 800 mil
pessoas.
O Projeto Tietê não pode continuar praticamente só por
conta do governo do Estado. Seu êxito depende da colaboração de todos os
seus beneficiários - municípios que integram sua bacia, empresas e
população.
Fonte: Estadão.com.br
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sexta-feira, 5 de outubro de 2012
Esforço conjunto pelo Tietê
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terça-feira, 25 de setembro de 2012
Quase 40% das casas brasileiras não têm coleta de esgoto
Um serviço básico que não chega para todos os brasileiros. Quase 40% das casas não têm coleta de esgoto. É um problema de saúde pública para o desenvolvimento, porque traz várias doenças.
A situação é mais crítica nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Embora tenham apresentado melhorias em serviços básicos, elas ainda vivem uma realidade bem distante do Sul e do Sudeste.
O aposentado João Nogueira esperou a vida inteira para ver a coleta de esgoto na porta de casa. Veio a aposentadoria, ele viu os filhos crescerem e os netos nascerem, o Brasil virar a sexta economia do mundo. E até agora, nada.
“O que há de fazer, né? É esperar um dia chegar a solução e resolver esse problema”, lamenta.
A cidade é Araguaína, norte do Tocantins, onde mais de 85% dos moradores usam fossa séptica, que contamina o solo e a água.
Na capital de Mato Grosso do Sul, um flagrante da sujeira despejada direto no Rio Cuiabá.
“Deu uma mortalidade de peixes. Morreram peixes, ficaram boiando sem oxigênio”, conta um homem.
O pior cenário é na cidade de Porto Velho: só 2% do município tem rede de esgoto.
“Para morar em uma cidade que não tem saneamento fica complicado. Sujeira, mau cheiro”, lamenta um homem.
“O pessoal paga imposto, é cobrado e não é revertido em benefício pra própria população. É complicado isso”, diz um jovem.
São Paulo é um exemplo positivo. Quase 100% das casas têm coleta de lixo e esgoto. Mas quando a gente fala de Brasil, a situação é outra. Os avanços foram pequenos nos últimos dois anos.
Em 2009, 59% dos domicílios brasileiros tinham rede coletora de esgoto. No último levantamento do IBGE, em 2011, eram 62%. No caso da coleta de lixo, o avanço foi ainda menor: de 88,5% para 88,8%.
“Não conseguimos evoluir indicadores como educação e saúde, justamente por falta de saneamento básico. São doenças que mantém o Brasil na Idade Média como diarreias, verminoses, dermatites, hepatite A, cólera. Se o Brasil quiser evoluir internacionalmente nos indicadores sociais, temos que resolver urgentemente os problemas da falta de coleta e tratamento de esgoto”, afirma Édison Carlos, presidente executivo do Instituto Trata Brasil.
A rede geral de abastecimento de água também cresceu pouco na comparação entre 2009 e 2011: apenas 0,3 ponto percentual.
Fonte: Bom dia Brasil
A situação é mais crítica nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Embora tenham apresentado melhorias em serviços básicos, elas ainda vivem uma realidade bem distante do Sul e do Sudeste.
O aposentado João Nogueira esperou a vida inteira para ver a coleta de esgoto na porta de casa. Veio a aposentadoria, ele viu os filhos crescerem e os netos nascerem, o Brasil virar a sexta economia do mundo. E até agora, nada.
“O que há de fazer, né? É esperar um dia chegar a solução e resolver esse problema”, lamenta.
A cidade é Araguaína, norte do Tocantins, onde mais de 85% dos moradores usam fossa séptica, que contamina o solo e a água.
Na capital de Mato Grosso do Sul, um flagrante da sujeira despejada direto no Rio Cuiabá.
“Deu uma mortalidade de peixes. Morreram peixes, ficaram boiando sem oxigênio”, conta um homem.
O pior cenário é na cidade de Porto Velho: só 2% do município tem rede de esgoto.
“Para morar em uma cidade que não tem saneamento fica complicado. Sujeira, mau cheiro”, lamenta um homem.
“O pessoal paga imposto, é cobrado e não é revertido em benefício pra própria população. É complicado isso”, diz um jovem.
São Paulo é um exemplo positivo. Quase 100% das casas têm coleta de lixo e esgoto. Mas quando a gente fala de Brasil, a situação é outra. Os avanços foram pequenos nos últimos dois anos.
Em 2009, 59% dos domicílios brasileiros tinham rede coletora de esgoto. No último levantamento do IBGE, em 2011, eram 62%. No caso da coleta de lixo, o avanço foi ainda menor: de 88,5% para 88,8%.
“Não conseguimos evoluir indicadores como educação e saúde, justamente por falta de saneamento básico. São doenças que mantém o Brasil na Idade Média como diarreias, verminoses, dermatites, hepatite A, cólera. Se o Brasil quiser evoluir internacionalmente nos indicadores sociais, temos que resolver urgentemente os problemas da falta de coleta e tratamento de esgoto”, afirma Édison Carlos, presidente executivo do Instituto Trata Brasil.
A rede geral de abastecimento de água também cresceu pouco na comparação entre 2009 e 2011: apenas 0,3 ponto percentual.
Fonte: Bom dia Brasil
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terça-feira, 18 de setembro de 2012
Grande parte do lixo separado pelo brasileiro não é coletada de forma seletiva
Os dados constam na Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009 – Perfil das Despesas do Brasil, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Praticamente três entre dez domicílios brasileiros (29,7%) separam o lixo biodegradável do não degradável. No entanto, apenas 40% desse lixo separado dentro de casa são posteriormente coletados de forma coletiva quando chega à rua. Isso mostra que muitos brasileiros separam seus resíduos dentro de casa, mas depois grande parte deles é misturada ao lixo comum.
Os dados constam na Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009 – Perfil das Despesas do Brasil, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Região Sul é aquela que apresenta os melhores indicadores. Lá, 59,9% dos domicílios separam o lixo e 55,6% desses resíduos são coletados de forma seletiva. “A Região Sul está bem acima da média nacional, de 29,7%”, explica o pesquisador do IBGE José Mauro Freitas.
Em outro extremo, aparece a Região Norte, onde 6,6% dos domicílios separam o lixo biodegradável do não degradável e 16,8% desse resíduo são coletados seletivamente, segundo a pesquisa do IBGE. O IBGE também observou a quantidade de lixo que é coletada, queimada ou enterrada no próprio terreno da família. No Brasil, a média do lixo coletado chega a 80,7%; os restos queimados ou enterrados, a 10,2%.
A discrepância é grande entre a cidade e o campo. Na área urbana, 91,1% do lixo são coletados e 1,5%, queimados ou enterrados na propriedade. Na área rural, os percentuais são, respectivamente, 24,4% e 57,7%. Entre os estados, o Maranhão é o que tem o menor índice de lixo coletado (51,1%) e o com maior percentual de resíduos queimados ou enterrados (33,4%). Já São Paulo tem o perfil oposto: 94,5% do lixo são coletados e 1,7% são queimado ou enterrado.
A pesquisa mostrou ainda a quantidade de domicílios que têm água encanada aquecida. Três em cada quatro residências contam com algum tipo de aquecimento. Além disso, 70% das casas com água encanada recorrem à energia elétrica para aquecer a água.
Fonte: Agência Brasil/EcoAgência
Praticamente três entre dez domicílios brasileiros (29,7%) separam o lixo biodegradável do não degradável. No entanto, apenas 40% desse lixo separado dentro de casa são posteriormente coletados de forma coletiva quando chega à rua. Isso mostra que muitos brasileiros separam seus resíduos dentro de casa, mas depois grande parte deles é misturada ao lixo comum.
Os dados constam na Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009 – Perfil das Despesas do Brasil, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Região Sul é aquela que apresenta os melhores indicadores. Lá, 59,9% dos domicílios separam o lixo e 55,6% desses resíduos são coletados de forma seletiva. “A Região Sul está bem acima da média nacional, de 29,7%”, explica o pesquisador do IBGE José Mauro Freitas.
Em outro extremo, aparece a Região Norte, onde 6,6% dos domicílios separam o lixo biodegradável do não degradável e 16,8% desse resíduo são coletados seletivamente, segundo a pesquisa do IBGE. O IBGE também observou a quantidade de lixo que é coletada, queimada ou enterrada no próprio terreno da família. No Brasil, a média do lixo coletado chega a 80,7%; os restos queimados ou enterrados, a 10,2%.
A discrepância é grande entre a cidade e o campo. Na área urbana, 91,1% do lixo são coletados e 1,5%, queimados ou enterrados na propriedade. Na área rural, os percentuais são, respectivamente, 24,4% e 57,7%. Entre os estados, o Maranhão é o que tem o menor índice de lixo coletado (51,1%) e o com maior percentual de resíduos queimados ou enterrados (33,4%). Já São Paulo tem o perfil oposto: 94,5% do lixo são coletados e 1,7% são queimado ou enterrado.
A pesquisa mostrou ainda a quantidade de domicílios que têm água encanada aquecida. Três em cada quatro residências contam com algum tipo de aquecimento. Além disso, 70% das casas com água encanada recorrem à energia elétrica para aquecer a água.
Fonte: Agência Brasil/EcoAgência
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terça-feira, 4 de setembro de 2012
Santos é Bicampeã Nacional no Ranking do Saneamento
Indispensável para uma boa qualidade de vida de moradores e visitantes, o saneamento básico colocou Santos (SP), pela segunda vez, na liderança nacional. Com cobertura de 100% em abastecimento de água e coleta de esgoto, a cidade registra apenas 12,83% de perdas.
A avaliação foi feita pelo Instituto Trata Brasil , que divulgou os 10 melhores no ranking do saneamento, depois de analisar os 100 maiores municípios do País. Constam da lista cinco cidades de São Paulo, duas de Minas Gerais, duas do Paraná e uma do Rio de Janeiro, a seguir: 1º Santos (SP), 2º Maringá (PR), 3º Franca (SP), 4º Uberlândia (MG), 5º Jundiaí (SP), 6º Sorocaba (SP), 7º Limeira (SP), 8º Uberaba (MG), 9º Niterói (RJ), 10º Londrina (PR).
No ano passado, o estudo foi realizado em 81 municípios e Santos também ocupou o primeiro lugar. 'Este ano mudamos a metodologia e a cidade novamente lidera o ranking, mostrando que se destaca seja qual for o critério de avaliação. Isso é fruto de investimento pelo poder público, pela empresa operadora e pela cobrança da população neste sentido', disse o presidente executivo do Trata Brasil , Édison Carlos.
O estudo baseou-se no nível de cobertura, sua melhora e eficiência, e revela os investimentos e avanços na destinação do esgoto gerado pelos 77 milhões de brasileiros dos 100 municípios focalizados. A base de dados consultada foi extraída do SNIS (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento), divulgado, anualmente, pelo Ministério das Cidades, e que reúne informações fornecidas pelas empresas prestadoras dos serviços.
Segundo o Trata Brasil , a finalidade do ranking não é apenas mostrar a situação do saneamento básico nas maiores cidades, mas principalmente valorizar os esforços das bem classificadas e incentivar as demais a evoluir, elevando assim a qualidade de vida da população. 'Santos é a cidade que, neste setor, citamos como exemplo para o País', concluiu Édison Carlos.
Saneamento, Saúde e qualidade de vida
A palavra saneamento deriva do verbo sanear, que significa sanar, remediar, restituir ao estado normal, tornar são. O saneamento básico é um conjunto de ações que preservam as condições do meio ambiente em relação ao abastecimento d'água, à coleta e ao tratamento dos esgotos sanitários, ao controle da poluição causada por esses esgotos, à drenagem urbana (águas pluviais) e ao acondicionamento, coleta, transporte e destino final dos resíduos sólidos. Ele objetiva a melhora das condições da saúde pública - com controle e prevenção de doenças - da qualidade de vida da população e produtividade do indivíduo , facilitando a atividade econômica.
Fonte: Trata Brasil
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quarta-feira, 29 de agosto de 2012
25% da Capital não têm rede de esgoto
Número de casas ligadas ao fornecimento de rede de esgoto teve expansão, com variação de 81,1% em dez anos
Serviços públicos, como abastecimento de água, esgotamento sanitário e coleta de resíduos implicam em uma cidade mais saudável e em uma melhor qualidade de vida para a população. Em Fortaleza, no entanto, 24,95% dos domicílios (177.167) não estão cobertos nem pela rede geral de esgotos e nem por fossas sépticas (107.252). Esta última apresenta 15,1% de cobertura.
Pesquisa aponta que a cidade de Fortaleza ainda precisa de avanço para proporcionar melhor qualidade de vida à população, no entanto, mostra crescimento nos dados relacionados ao abastecimento de água e energia FOTO: VIVIANE PINHEIRO
Ainda assim, o número de domicílios ligados ao fornecimento de rede de esgoto apresentou expansão significativa, com variação de 81,1% em uma década. Enquanto no ano 2000 a cobertura contemplava 233.586 domicílios (44,4%), em 2010, era 422.936 (59,6%), de acordo com dados divulgados, ontem, pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), tendo como base o Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2000 e 2010.
Apesar dos avanço, os indicadores mostram que 40% dos domicílios continuam descobertos por um esgotamento sanitário ligado à rede geral ou fluvial. O professor de Gestão Ambiental e Segurança do Trabalho do Instituto Federal do Ceará (IFCE), Gemmelle Oliveira Santos, comenta que a expansão da rede de esgotamento sanitário em Fortaleza ainda é um desafio, e que é preciso eliminar o uso de fossas sépticas e outras opções rudimentares ainda usadas. Em algumas ruas da cidade, destaca o especialista, existe rede de esgotamento sanitário, mas não possui interligação do domicílio a essa rede, já que alguns custos estão envolvidos nesse processo e ficam por conta do residente, o que as vezes é inviável.
Abastecimento
Por outro lado, o abastecimento adequado de água - ligado à rede geral - contempla 662.543 domicílios (93,3%), enquanto, no ano 2000, era 458.819 (87,2%). O índice representa avanço de 44,4% em uma década, ficando com a 9ª maior expansão de domicílios das capitais brasileiras.
A Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) comentou, em nota, que os dados apontam o resultado positivo de investimentos que vêm sendo realizados nos últimos dez anos pelos governos Federal, Estadual e pela Cagece, no setor de saneamento. Segundo o órgão, Fortaleza possui 98,46% de cobertura da rede de água, podendo-se considerar um serviço praticamente universalizado na Capital.
Sobre o acesso dos domicílios à rede de esgoto, a Cagece diz que, nos últimos anos, investimentos foram aplicados na área de esgotamento sanitário através de projetos como o Sanear I e II e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Saneamento, que elevaram a cobertura de esgotamento sanitário na Capital para 53,62%.
Serviço
A meta da Companhia é atingir a universalização do serviço até 2020, através de obras que estão em andamento. A exemplo, cita a do Macrossistema de Esgoto, esgotamento das bacias do Rio Cocó e outras que estão em fase de captação de recursos e elaboração de projetos.
"A Cagece destaca o papel importante do seu trabalho de educação socioambiental, que leva para a população informações sobre a importância da utilização das redes de água e esgoto para a saúde e a preservação dos recursos naturais", diz em nota.
Outro resultado satisfatório que a pesquisa aponta em Fortaleza é o aumento de 35,3% no número de domicílios que tinham energia elétrica na última década, ocupando a 13ª posição no ranking das capitais brasileiras. Fortaleza passa de 523.080 domicílios cobertos (99,4%) em 2000, para 707.938 (99,7%) em 2010, atingindo quase a totalidade dos domicílios abastecidos com energia elétrica.
Analisando os domicílios com coleta de lixo, observa-se que a cidade conseguiu aumentar o número de beneficiados, passando de 500.954, em 2000, para 701.160, em 2010, apresentando o terceiro melhor desempenho entre as grandes capitais, atrás de Manaus e Brasília.
Gemmelle Oliveira avalia que o aumento da cobertura dos serviços públicos de abastecimento de água, esgotamento sanitário e coleta de resíduos deve amenizar a ocorrência de determinadas doenças de veiculação hídrica e relacionadas à sobrevivência de micro e macrovetores, como bactérias, fungos, ratos, baratas e moscas nos resíduos. "Esses três serviços trazem a vantagem de se melhorar a estética e higiene da cidade", frisa.
Fornecimento
93% das residências da cidade possuem abastecimento adequado de água, segundo o Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece)
107 mil das casas da Capital não possuem fossas sépticas. Informações do Ipece mostram, ainda, que apenas 15,1% da cidade contam com essas fossas
Fonte: Diário do Nordeste
Serviços públicos, como abastecimento de água, esgotamento sanitário e coleta de resíduos implicam em uma cidade mais saudável e em uma melhor qualidade de vida para a população. Em Fortaleza, no entanto, 24,95% dos domicílios (177.167) não estão cobertos nem pela rede geral de esgotos e nem por fossas sépticas (107.252). Esta última apresenta 15,1% de cobertura.
Pesquisa aponta que a cidade de Fortaleza ainda precisa de avanço para proporcionar melhor qualidade de vida à população, no entanto, mostra crescimento nos dados relacionados ao abastecimento de água e energia FOTO: VIVIANE PINHEIRO
Ainda assim, o número de domicílios ligados ao fornecimento de rede de esgoto apresentou expansão significativa, com variação de 81,1% em uma década. Enquanto no ano 2000 a cobertura contemplava 233.586 domicílios (44,4%), em 2010, era 422.936 (59,6%), de acordo com dados divulgados, ontem, pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), tendo como base o Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2000 e 2010.
Apesar dos avanço, os indicadores mostram que 40% dos domicílios continuam descobertos por um esgotamento sanitário ligado à rede geral ou fluvial. O professor de Gestão Ambiental e Segurança do Trabalho do Instituto Federal do Ceará (IFCE), Gemmelle Oliveira Santos, comenta que a expansão da rede de esgotamento sanitário em Fortaleza ainda é um desafio, e que é preciso eliminar o uso de fossas sépticas e outras opções rudimentares ainda usadas. Em algumas ruas da cidade, destaca o especialista, existe rede de esgotamento sanitário, mas não possui interligação do domicílio a essa rede, já que alguns custos estão envolvidos nesse processo e ficam por conta do residente, o que as vezes é inviável.
Abastecimento
Por outro lado, o abastecimento adequado de água - ligado à rede geral - contempla 662.543 domicílios (93,3%), enquanto, no ano 2000, era 458.819 (87,2%). O índice representa avanço de 44,4% em uma década, ficando com a 9ª maior expansão de domicílios das capitais brasileiras.
A Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) comentou, em nota, que os dados apontam o resultado positivo de investimentos que vêm sendo realizados nos últimos dez anos pelos governos Federal, Estadual e pela Cagece, no setor de saneamento. Segundo o órgão, Fortaleza possui 98,46% de cobertura da rede de água, podendo-se considerar um serviço praticamente universalizado na Capital.
Sobre o acesso dos domicílios à rede de esgoto, a Cagece diz que, nos últimos anos, investimentos foram aplicados na área de esgotamento sanitário através de projetos como o Sanear I e II e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Saneamento, que elevaram a cobertura de esgotamento sanitário na Capital para 53,62%.
Serviço
A meta da Companhia é atingir a universalização do serviço até 2020, através de obras que estão em andamento. A exemplo, cita a do Macrossistema de Esgoto, esgotamento das bacias do Rio Cocó e outras que estão em fase de captação de recursos e elaboração de projetos.
"A Cagece destaca o papel importante do seu trabalho de educação socioambiental, que leva para a população informações sobre a importância da utilização das redes de água e esgoto para a saúde e a preservação dos recursos naturais", diz em nota.
Outro resultado satisfatório que a pesquisa aponta em Fortaleza é o aumento de 35,3% no número de domicílios que tinham energia elétrica na última década, ocupando a 13ª posição no ranking das capitais brasileiras. Fortaleza passa de 523.080 domicílios cobertos (99,4%) em 2000, para 707.938 (99,7%) em 2010, atingindo quase a totalidade dos domicílios abastecidos com energia elétrica.
Analisando os domicílios com coleta de lixo, observa-se que a cidade conseguiu aumentar o número de beneficiados, passando de 500.954, em 2000, para 701.160, em 2010, apresentando o terceiro melhor desempenho entre as grandes capitais, atrás de Manaus e Brasília.
Gemmelle Oliveira avalia que o aumento da cobertura dos serviços públicos de abastecimento de água, esgotamento sanitário e coleta de resíduos deve amenizar a ocorrência de determinadas doenças de veiculação hídrica e relacionadas à sobrevivência de micro e macrovetores, como bactérias, fungos, ratos, baratas e moscas nos resíduos. "Esses três serviços trazem a vantagem de se melhorar a estética e higiene da cidade", frisa.
Fornecimento
93% das residências da cidade possuem abastecimento adequado de água, segundo o Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece)
107 mil das casas da Capital não possuem fossas sépticas. Informações do Ipece mostram, ainda, que apenas 15,1% da cidade contam com essas fossas
Fonte: Diário do Nordeste
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segunda-feira, 27 de agosto de 2012
Aterro é destino de 90% do lixo reciclável
Todos os dias, 90% do lixo que poderia ser reciclado em São Paulo vai parar em aterros sanitários. No total, são 1.786 toneladas, das 2.000 passíveis de reaproveitamento, que têm como destino final áreas para descarte de lixo comum, segundo dados da Secretaria Municipal de Serviços.
Entre os materiais não reciclados estão garrafas pet, caixas de alumínio e de papel. Eles acabam misturados às 10 mil toneladas de lixo comum produzidas diariamente pelos moradores da capital.
De acordo com a Secretaria de Serviços, a não separação do resíduos pela população é um dos fatores que mais contribui para o baixo percentual de reciclagem.
O diretor-executivo da Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais), Carlos Silva Filho, concorda, mas aponta outras duas razões para esse quadro: falta de ações para incentivar o morador a aderir à reciclagem e de um programa de expansão da coleta seletiva.
A prefeitura afirma que realiza ações educativas para incentivar a reciclagem e que o volume de material enviado para centrais de triagem aumentou de 20 toneladas por dia, em 2003, para 214 toneladas neste ano.
No entanto, separar e destinar o resíduo sólido para centrais de triagem não implica diretamente no tratamento desse material.
Em março deste ano, o Metro mostrou que as 21 cooperativas conveniadas com a prefeitura trabalham acima da sua capacidade. Dessa forma, 50% do lixo que seria reciclado nessas centrais acaba nos aterros municipais.
Para tentar minimizar o problema, a secretaria de serviços informa que irá implantar mais quatro centrais de triagem e desapropriar áreas para construção de mais sete. Hoje, a capital conta com 21 pontos de reciclagem de resíduos.
Fonte: Band.com.br
Entre os materiais não reciclados estão garrafas pet, caixas de alumínio e de papel. Eles acabam misturados às 10 mil toneladas de lixo comum produzidas diariamente pelos moradores da capital.
De acordo com a Secretaria de Serviços, a não separação do resíduos pela população é um dos fatores que mais contribui para o baixo percentual de reciclagem.
O diretor-executivo da Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais), Carlos Silva Filho, concorda, mas aponta outras duas razões para esse quadro: falta de ações para incentivar o morador a aderir à reciclagem e de um programa de expansão da coleta seletiva.
A prefeitura afirma que realiza ações educativas para incentivar a reciclagem e que o volume de material enviado para centrais de triagem aumentou de 20 toneladas por dia, em 2003, para 214 toneladas neste ano.
No entanto, separar e destinar o resíduo sólido para centrais de triagem não implica diretamente no tratamento desse material.
Em março deste ano, o Metro mostrou que as 21 cooperativas conveniadas com a prefeitura trabalham acima da sua capacidade. Dessa forma, 50% do lixo que seria reciclado nessas centrais acaba nos aterros municipais.
Para tentar minimizar o problema, a secretaria de serviços informa que irá implantar mais quatro centrais de triagem e desapropriar áreas para construção de mais sete. Hoje, a capital conta com 21 pontos de reciclagem de resíduos.
Fonte: Band.com.br
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quarta-feira, 22 de agosto de 2012
Tratamento correto do lixo é responsabilidade da prefeitura
Cuidar do lixo é obrigação de todos: o cidadão tem que colaborar e a prefeitura deve fazer o seu papel. Manter as ruas e os canais limpos, recolher o lixo domiciliar, promover a coleta seletiva e destinar o lixo orgânico com restos de alimento para um aterro sanitário são algumas responsabilidades da gestão municipal. Porém, a falta de um local adequado para receber o lixo é um dos problemas mais graves. Segundo o IBGE, 95% dos municípios paraenses despejam os resíduos em lixões, onde não há nenhum tipo de tratamento para evitar a poluição ambiental.
“Você tem lixo entrando em decomposição, você tem chorume, você tem gases, e isso se torna um ambiente extremamente nocivo e poluidor para o solo, para a água subterrânea, para os rios próximos e também para a atmosfera”, explica o engenheiro sanitarista Leonardo Neves.
Uma lei federal determina que até 2014 todos os municípios brasileiros devem acabar com os lixões. Para atingir essa meta, a União só pode liberar recursos para as prefeituras que apresentarem plano de gestão de resíduos sólidos, ou seja, soluções para o tratamento do lixo de forma sustentável. O Ministério do Meio Ambiente já aprovou financiamentos para que 300 municípios do país comecem a elaborar esses planos. Mas, segundo o Ministério, até agora, nenhuma cidade paraense se interessou pelo projeto.
Para Neves, a falta de gerenciamento faz com que a população tenha uma coleta ineficiente, uma ausência de tratamento e consequentemente, uma disposição final do resíduo de maneira inapropriada. ”O panorama é bem feio, e nós precisamos correr atrás do prejuízo para tentar mudar um pouco essa situação tão alarmante dos municípios do Pará”, comenta.
Segundo especialistas, nenhuma cidade do Pará faz coleta seletiva do lixo de forma regular. “O município tem a obrigação de operacionalizar isso e fazer com que aconteça de fato a coleta seletiva. E hoje, se nós tivéssemos a coleta implantada na maioria dos municípios, teríamos 60% menos lixo indo para os lixões”, afirma Patrícia Gonçalves, coordenadora da Organização Não-Governamental “No Olhar”.
No Pará existem 300 cooperativas de catadores, que por conta própria recolhem material reciclável nas portas das casas e nas empresas. De acordo com Jonas da Silva, que coordena um grupo de 30 catadores, as prefeituras não investem em um setor que poderia gerar milhares de empregos, além de outras vantagens. “Tendo coleta seletiva você está economizando os recursos do município que você mora, além de limpar a cidade, evitando que os esgotos transbordem na hora das chuvas”, relata.
Iranilda Góes, coordenadora de uma escola, é adepta da reciclagem, uma prática que deveria ser estimulada pela gestão municipal. “Embalagens que servem para reciclar, eu trago e coloco nos contêineres. O ambiente seria muito melhor se todo mundo agisse assim. O ambiente seria mais limpo e mais saudável”, destaca a coordenadora.
Fonte: G1
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segunda-feira, 20 de agosto de 2012
31 milhões de brasileiros vivem em locais com esgoto a céu aberto
O sistema de saneamento básico do Brasil tem três décadas e mais da
metade da população das cem maiores cidades brasileiras não conta com a
coleta de esgoto adequada. Especialista diz que para resolver apenas os
problemas com a água e o esgoto no Brasil até 2030, de acordo com o
Plano Nacional de Saneamento básico, serão necessários investimentos
superiores a R$ 270 milhões.
De acordo com o levantamento feito pelo Instituto Trata Brasil em
parceria com a empresa GO Associados, as cem maiores cidades brasileias
enfrentam falta generalizada de serviços e não somente de água.
O presidente do Instituto Trata Brasil, Edison Carlos, diz que cerca de
8 bilhões de litros de fezes, urina e outros dejetos são lançados em
córregos, rios e no mar. "Pouco mais de um terço ou 36,28% desse volume
passa por tratamento.
As cidades estudadas abrigam 40% dos habitantes do País, 77 milhões de
um total de 191 milhões de pessoas. De acordo com a pesquisa, mais de 31
milhões moram em lugares em que o esgoto corre a céu aberto. Em 34
municípios pesquisados, mais de 80% da população tem o esgoto coletado e
entre estas apenas cinco atendem toda a cidade: Belo Horizonte (MG),
Santos (SP), Jundiaí (SP), Piracicaba (SP) e Franca (SP).
Segundo a pesquisa, os cem municípios aplicaram, em média,28% da
receita em obras de saneamento. Entre as oito cidades que aplicaram mais
de 80% da verba estão: Ribeirão das Neves (MG), Recife (PE), Teresina
(PI), Praia Grande (SP) e Vitória (ES).
"O problema é que o saneamento não é a principal preocupação dos
brasileiros. A coleta de esgoto é o setor que mais precisa de
investimentos", diz Carlos. "Se continuarmos no ritmo atual, os
problemas com a coleta de esgoto do Brasil, por exemplo, só serão
resolvidos daqui vinte anos."
Para o sistema de saneamento funcionar, o presidente do Instituto Trata
Brasil, diz que são necessárias muitas mudanças, não apenas nas redes
que tratam os esgotos, mas na distribuição de água para população. "O
Brasil tem grande desperdício de água e um dos motivos é o desvio dela
em locais que a fonte não chega de forma oficial", explica Carlos.
O levantamento colocou as cem cidades em ranking. Os primeiros
colocados possuem melhor saneamento quanto ao atendimento de água
tratada, coleta de esgoto, tratamento de esgotos, investimento em
saneamento, distribuição de água tratada e economia de água. Os cinco
primeiros colocados são, respectivamente: Santos (SP), Maringá(PR),
Franca (SP), Uberlândia (MG), Jundiaí (SP). Já os cinco últimos são:
Santarém (PA), Ananindeua (PA), Joboatão dos Guarapes (PE), Porto Velho
(RO) e Macapá (AP).
Os indicadores são do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento
Básico (SNIS), publicado pelo Ministério das Cidades (base 2010). Mais
informações: www.tratabrasil.org.br.
Fonte: 24 Horas de News
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segunda-feira, 13 de agosto de 2012
Piauí possui apenas duas cidades com coleta seletiva de lixo
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) constatou que o número de cidades brasileiras com
coleta seletiva de lixo mais que dobrou de 2000 a 2008. Mas, apesar do
avanço, o estudo, denominado de Índices de Desenvolvimento Sustentável
(IDS 2012), revelou que apenas 1.087 municípios brasileiros, ou 19,5% do
total, têm alguma forma de separação de lixo para reciclagem.
Os municípios que já dispõem de coleta seletiva estão concentrados nas regiões Sudeste e Sul, onde 25,9% e 41,3% das cidades, respectivamente, fazem separação de lixo. São piores os dados para o Norte (5,1% das cidades), Nordeste (6%) e Centro-Oeste (7,1%). A pesquisa revela ainda que no Piauí, apenas duas cidades (0,9% do total) têm coleta seletiva.
Em Teresina, preocupada com a evolução das políticas públicas de saneamento ambiental, a Prefeitura de Teresina, por meio da Sustentare Engenharia Ambiental, implantou o sistema de coleta seletiva de lixo em 16 pontos estratégicos da cidade. Para Fernando Góis, gerente da Sustentare Engenharia Ambiental, os maiores beneficiados por esse sistema são o meio ambiente e a saúde da população.
“O tratamento e a destinação adequados do lixo coletado são condições essenciais para a preservação da qualidade ambiental e da saúde da população, facilitando o controle e a redução de vetores e, por conseguinte, das doenças causadas por eles. A coleta seletiva, em especial, é importante pelo fato de separar os materiais recicláveis, de forma que os mesmos possam ser corretamente processados e transformados em novos produtos. O sistema também gera emprego e renda para a população que depende da comercialização do material selecionado para a reciclagem”, explica Góis.
O gerente afirma ainda que uma sociedade consciente e bem educada não gera lixo e sim materiais para reciclar. “A coleta seletiva contribui para a melhoria do meio ambiente na medida em que diminui a exploração de recursos naturais; reduz o consumo de energia; prolonga a vida útil dos aterros sanitários; diminui o desperdício; diminui os gastos com limpeza pública; possibilita a reciclagem de materiais que iriam para o lixo. Portanto, a coleta seletiva de lixo aparece não como a solução final, mas como uma das possibilidades de redução do problema com o lixo”, destaca o gerente da Sustentare.
Os municípios que já dispõem de coleta seletiva estão concentrados nas regiões Sudeste e Sul, onde 25,9% e 41,3% das cidades, respectivamente, fazem separação de lixo. São piores os dados para o Norte (5,1% das cidades), Nordeste (6%) e Centro-Oeste (7,1%). A pesquisa revela ainda que no Piauí, apenas duas cidades (0,9% do total) têm coleta seletiva.
Em Teresina, preocupada com a evolução das políticas públicas de saneamento ambiental, a Prefeitura de Teresina, por meio da Sustentare Engenharia Ambiental, implantou o sistema de coleta seletiva de lixo em 16 pontos estratégicos da cidade. Para Fernando Góis, gerente da Sustentare Engenharia Ambiental, os maiores beneficiados por esse sistema são o meio ambiente e a saúde da população.
“O tratamento e a destinação adequados do lixo coletado são condições essenciais para a preservação da qualidade ambiental e da saúde da população, facilitando o controle e a redução de vetores e, por conseguinte, das doenças causadas por eles. A coleta seletiva, em especial, é importante pelo fato de separar os materiais recicláveis, de forma que os mesmos possam ser corretamente processados e transformados em novos produtos. O sistema também gera emprego e renda para a população que depende da comercialização do material selecionado para a reciclagem”, explica Góis.
O gerente afirma ainda que uma sociedade consciente e bem educada não gera lixo e sim materiais para reciclar. “A coleta seletiva contribui para a melhoria do meio ambiente na medida em que diminui a exploração de recursos naturais; reduz o consumo de energia; prolonga a vida útil dos aterros sanitários; diminui o desperdício; diminui os gastos com limpeza pública; possibilita a reciclagem de materiais que iriam para o lixo. Portanto, a coleta seletiva de lixo aparece não como a solução final, mas como uma das possibilidades de redução do problema com o lixo”, destaca o gerente da Sustentare.
Em Teresina, os pontos de coleta seletiva de lixo estão dispostos nas seguintes localidades: Praça das Palmeiras, no Saci; Praça do Parque Piaui; Praça da Vermelha; Praça Pedro II; Praça São Benedito, em frente ao IFPI; Praça da Bandeira; Parque Encontro dos Rios; em frente ao Posto de Saúde do Angelim; Ponte Estaiada; Praça da Igreja na Av. Nossa S. Fátima; Praça Morada do Sol; Praça dos Correios, na Av. Principal do Dirceu; Praça do Renascença I; Praça do Novo Milênio; Praça em frente ao Tribunal Regional Eleitoral e no Pátio do Estacionamento do DNIT, na Av. João XXIII.
Além de manter a cidade limpa a Sustentare também dispõe de uma equipe de educação ambiental, que desenvolve contínuos trabalhos de conscientização e sensibilização da população em torno da importância socioambiental que a coleta seletiva representa para a cidade. “Nada no mundo some num passe de mágica. Por isso, nossa responsabilidade com o lixo não pode mais se encerrar na lixeira. O lixo deve ser considerado como uma questão de toda a sociedade e não um problema individual. É direito do cidadão ter um ambiente sadio e um dever de todos preservá-lo”, conclui Fernando Góis.
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terça-feira, 31 de julho de 2012
Resíduos sólidos: quinze anos em cinco.
As prefeituras brasileiras têm de correr contra o tempo para conseguir cumprir a meta da Política Nacional de Resíduos Sólidos que determina que, até 2014, não sejam mais utilizados lixões e aterros sanitários inadequados. Isto porque essas soluções – provisórias e de alto impacto social, econômico e ambiental – ainda recebem a maior parte do lixo produzido em milhares de municípios do país. Atualmente, cerca de 58% do resíduo sólido urbano no Brasil é depositado em locais inadequados. Ou seja, embora os brasileiros gastem aproximadamente R$ 21 bilhões por ano para coleta e destinação do resíduo sólido, os resultados não são nada satisfatórios.
Os lixões são áreas sem qualquer preparo para o acondicionamento dos resíduos. O material fica exposto ao meio ambiente e há risco de contaminação de rios, córregos e lençol freático com o chorume. Já no caso dos aterros precários, as condições de armazenamento são um pouco melhores, mas os riscos são semelhantes. Nas duas situações, em geral há pessoas manuseando o lixo, expondo-se a graves problemas de saúde na busca por materiais recicláveis.
O acompanhamento de alguns projetos de sucesso, como o que vem sendo implantado na região do Vale dos Sinos, no Rio Grande do Sul, mostra a importância de se trabalhar com soluções de gestão de resíduos sólidos específicas para cada caso, pelo menos em termos de organização política. Afinal, não dá para comparar a situação de cidades pequenas, com produção de um volume relativamente baixo de lixo, com a vivida nas grandes capitais brasileiras: estima-se que, só em São Paulo, sejam geradas cerca de dez mil toneladas de resíduos todos os dias.
De qualquer forma, na maioria dos casos a solução envolve a construção de aterros sanitários adequados, com a captação e o tratamento do chorume e do biogás gerados pela decomposição do lixo. Dependendo do porte do aterro, o gás pode ser tratado e vendido como combustível, usado localmente para a produção de energia elétrica ou pelo menos queimado, uma vez que seu principal componente, o metano, tem potencial 21 vezes maior de causar efeito estufa do que o gás carbônico.
Outra possibilidade, viável em cidades maiores, é a adoção de tecnologia de queima dos resíduos. Há desde opções mais simples, como a incineração do lixo, até a combustão em baixa temperatura para produção de gases combustíveis. Entre os subprodutos, energia elétrica e créditos de carbono.
Além disso, é importante levar em conta que cerca de 30% do lixo pode ser reciclado e apenas 60% dos municípios possuem iniciativas de coleta seletiva. Aqui também é necessário identificar a melhor forma para cada caso, podendo envolver cooperativas de catadores, coleta organizada pela própria prefeitura e até concessão de benefícios para cidadãos que entregarem voluntariamente as embalagens para reciclagem em locais determinados. A população também pode ter participação direta em projetos de compostagem de resíduos orgânicos, em particular nas áreas rurais ou municípios com áreas agrícolas significativas.
Todos esses aspectos têm de ser contemplados nos planos de gestão dos resíduos, passando pela não geração ou redução do volume de lixo, reutilização e reciclagem do que for possível, e tratamento e disposição final adequados para os demais materiais.
A complexidade do problema dos resíduos sólidos indica que dificilmente será possível que todas as prefeituras cumpram a legislação no prazo adequado. De qualquer forma, as opções estão dadas e, embora os números ainda sejam desanimadores, é muito satisfatório ver que prefeitos, cidadãos e empresas estão se mobilizando em relação ao tema. Agora é preciso correr contra o atraso: se realmente queremos ser um país sério, nos próximos cinco anos temos que avançar de dez a quinze anos na questão do lixo. A Política Nacional de Resíduos Sólidos é um ótimo guia para tanto. Basta colocá-la em prática.
Fonte: Envolverde.
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sexta-feira, 6 de julho de 2012
Sabesp investe R$ 17 milhões na nova ETE de Itupeva.
O Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos e a Sabesp, inaugurou nesta quinta-feira, 5 de julho, a Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) Nica Preta, em Itupeva. O evento aconteceu às 14h30 na ETE e contou com a presença do secretário de Saneamento e Recursos Hídricos, Edson Giriboni; do diretor de Sistemas Regionais da Companhia, Luiz Paulo de Almeida Neto; do superintendente da Sabesp na região, Antonio Carlos Teixeira, e do prefeito de Itupeva, Ocimar Poli, entre outras autoridades.
As obras da ETE tiveram início em 2009 e investimentos de mais de R$ 17 milhões que contemplam, também, a implantação de Estação Elevatória de Esgotos e todo o sistema que coleta o esgoto dos imóveis para o tratamento
.
O sistema entrou em pré-operação na última semana e, com isso, o índice de tratamento dos esgotos coletados passou de 13% para 43%, beneficiando 16,5 mil pessoas no município.
O diretor da Sabesp, Luiz Paulo, destacou que a região de Jundiaí é uma das que mais crescem no Estado e, por apresentar baixa disponibilidade hídrica, requer prioridade no tratamento do esgoto e combate a perdas de água. A bacia hidrográfica em que Itupeva está inserida é considerada a mais crítica do Estado de São Paulo, com disponibilidade hídrica de apenas 104 m³/hab/ano, enquanto a ONU considera ideal 1,5 mil m³/hab/ano.
Para o prefeito Ocimar Poli, a atuação da Sabesp em Itupeva trouxe grandes benefícios para a população. Ele destacou, além da ETE, melhorias no abastecimento de água com a ampliação da Estação de Tratamento de Água.
Até o final deste ano, a Sabesp pretende atingir a marca de 100% de tratamento dos esgotos coletados na cidade. Com vistas à universalização dos índices de atendimento até 2014, a Companhia transformará Itupeva em um município 300%, com 100% de água tratada, 100% de coleta de esgotos e 100% de tratamento dos resíduos coletados.
O funcionamento desta Estação de Tratamento de Esgotos contribuirá diretamente com o desenvolvimento da cidade, beneficiando 33 mil pessoas, e com a despoluição da bacia do rio Jundiaí e, consequentemente, do rio Tietê.
Fonte: Sabesp
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sexta-feira, 11 de maio de 2012
Coleta e tratamento de esgoto chegam a 80% da Região dos Lagos.
A ampliação da cobertura em coleta e tratamento de efluentes na Região dos Lagos de 55% para 80% desde 2007 é um exemplo bem-sucedido de economia verde, pelos benefícios que traz para a indústria do turismo e lazer, e será um dos casos de sucesso do governo estadual apresentados na Rio + 20. A afirmação é do secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, que representou o governador Sérgio Cabral na inauguração da Estação de Tratamento de Esgotos Jardim Esperança, em Cabo Frio.
- A Região dos Lagos é que conta com maior índice de cobertura em coleta e tratamento de efluentes em todo o estado. Isso representa mais qualidade de vida e traz benefícios socioeconômicos, um exemplo da Economia Verde – afirmou Minc.
A inauguração contou com as presenças da presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Marilene Ramos; do subsecretário executivo da Secretaria do Ambiente, Luiz Firmino Martins Pereira; do presidente da Alerj, Paulo Mello; do prefeito de Cabo Frio, Marcos Mendes; e do presidente da concessionária Prolagos, Carlos Roma. Também compareceram o deputado federal Washington Reis e o deputado estadual Janio Nunes.
Com investimento de R$ 43 milhões, a ETE tem capacidade de tratamento biológico de 160 litros por segundo. Totalmente sustentável, o processo ocorre sem a adição de qualquer produto químico, utilizando somente as bactérias do próprio esgoto para a depuração de toda a matéria orgânica. A presidente do Inea informou que na renovação do contrato de concessão da Prolagos e da Águas de Juturnaíba, responsáveis pelo atendimento à região, está prevista a transposição dos efluentes tratados para o atendimento aos produtores rurais da bacia do Rio Uma.
- A Região dos Lagos é que conta com maior índice de cobertura em coleta e tratamento de efluentes em todo o estado. Isso representa mais qualidade de vida e traz benefícios socioeconômicos, um exemplo da Economia Verde – afirmou Minc.
A inauguração contou com as presenças da presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Marilene Ramos; do subsecretário executivo da Secretaria do Ambiente, Luiz Firmino Martins Pereira; do presidente da Alerj, Paulo Mello; do prefeito de Cabo Frio, Marcos Mendes; e do presidente da concessionária Prolagos, Carlos Roma. Também compareceram o deputado federal Washington Reis e o deputado estadual Janio Nunes.
Com investimento de R$ 43 milhões, a ETE tem capacidade de tratamento biológico de 160 litros por segundo. Totalmente sustentável, o processo ocorre sem a adição de qualquer produto químico, utilizando somente as bactérias do próprio esgoto para a depuração de toda a matéria orgânica. A presidente do Inea informou que na renovação do contrato de concessão da Prolagos e da Águas de Juturnaíba, responsáveis pelo atendimento à região, está prevista a transposição dos efluentes tratados para o atendimento aos produtores rurais da bacia do Rio Uma.
- Novos investimentos em saneamento ainda estão previstos e serão importantes para a despoluição da Lagoa de Araruama e do Rio Mole, que ainda sofrem com o despejo de esgotos – disse Marilene Ramos.
O subsecretário executivo da SEA, Luiz Firmino, ressaltou que a concessão dos serviços de abastecimento de água e coleta e tratamento de esgotos na região gerou desconfiança de que haveria uma privatização do setor. Porém, a experiência demonstrou o sucesso do modelo de concessão com controle social, com um total de investimentos de R$ 367 milhões em 14 anos executado pela Prolagos.
Os mais recentes investimentos na região incluem, em Búzios, um novo sistema de coleta de esgoto de Cem Braças, já concluído, e a instalação de um novo coletor tronco na Estrada da Usina, em execução. Em Cabo Frio, a principal obra será a captação das bacias da região do Aeroporto (Guarani, Jardim Nautilus, Recanto das Dunas e Manoel Correa), com mais de três quilômetros de tubulação e construção de mais duas estações elevatórias.
Fonte: Governo do Rio de Janeiro.
quarta-feira, 18 de abril de 2012
30% das cidades ainda não coletam todo esgoto produzido.

Em pleno século 21, 30% dos municípios da região de Araçatuba ainda não coletam todo o esgoto gerado. Outros 12% fazem a coleta, mas não realizam o tratamento de todo efluente. Há exemplos de cidades que não tratam sequer uma gota de esgoto, como Birigui e Mirandópolis.
Já em Andradina, que no passado foi exemplo em saneamento ambiental, o crescimento não foi acompanhado de investimentos neste setor.O Relatório de Qualidade das Águas Superficiais do Estado de São Paulo - 2011, divulgado este mês pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado
de São Paulo), revela que 13, de um total de 43 municípios na região, apresentam índices de coleta que variam de 30% a 99%. Os demais já obtiveram a marca de cidades que recolhem integralmente o efluente gerado pela população.
de São Paulo), revela que 13, de um total de 43 municípios na região, apresentam índices de coleta que variam de 30% a 99%. Os demais já obtiveram a marca de cidades que recolhem integralmente o efluente gerado pela população.
CONTAMINAÇÃO
No entanto, coletar o esgoto não é garantia de que não haverá contaminação do solo e da água. Cinco cidades apresentam deficiências no tratamento, que não acontece ou é praticado parcialmente. Os níveis de coleta de esgoto em Birigui e Mirandópolis chegam a 94% e 85% do total gerado, mas a descontaminação não ocorre porque faltam
estações de tratamento.
estações de tratamento.
Fonte: Folha da Região.
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segunda-feira, 9 de abril de 2012
O desafio dos resíduos sólidos em pauta.
A maioria dos municípios do Interior enfrenta graves problemas para solucionar a destinação de seus resíduos sólidos - o lixo de cada dia produzido nas casas e empresas. No ano em que o Brasil promove a conferência Rio + 20, e as práticas de sustentatibilidade tendem a ser mais discutidas no mundo todo, a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) abre espaço para o tema. Amanhã, por exemplo, o desafio do gerenciamento de resíduos sólidos será debatido em São Paulo, com representantes da Holanda, país considerado referência mundial no tema. O evento será realizado na sede da entidade, na Avenida Paulista.
Esta será a primeira vez que a ministra da Infra-estrutura e do Meio Ambiente da Holanda, Melanie Schultz van Haegen-Maas Geesteranus, visitará o Brasil. Ela fará a abertura do evento ao lado do secretário estadual do Meio Ambiente, Bruno Covas, e de toda a cúpula da Fiesp. A ministra chegará acompanhada por especialistas em gerenciamento, representantes de empresas de reciclagem e especialistas da universidade TU Delft, que desenvolvem soluções tecnológicas.
Ao longo do dia serão tratados temas como responsabilidade pós-consumo de resíduos de embalagens, de eletroeletrônicos, gerenciamento de resíduos pelos municípios e geração de energia.
O tema interessa às administrações municipais e gestores públicos que lidam com o meio ambiente, especialmente em relação ao destino do lixo, desafio presente na maioria das cidades paulistas. Segundo os organizadores, será uma oportunidade para assimilar a trajetória holandesa, evitando-se erros comuns que ocorrem na implantação de um plano de gerenciamento de resíduos sólidos. A Holanda recicla 80% de seus resíduos, 16% são incinerados e de 3 a 4% apenas seguem para aterros sanitários.
Avanços
Segundo os técnicos da Fiesp, desde 1970 há investimento na Holanda em soluções ambientais eficientes e novas tecnologias em função do seu pequeno tamanho e de condições geográficas específicas. "Isso só foi possível com a implantação de um projeto nacional, com o envolvimento dos diversos setores da sociedade, e forte educação ambiental. Houve preocupação com a arquitetura de um produto sustentável, atendendo a padrões rigorosos, reaproveitamento no final do ciclo, além de estímulos econômicos", afirma o presidente da entidade, Paulo Skaf.
Nas regiões
A utilização dos resíduos sólidos urbanos como fonte de energia renovável deverá ser uma opção inevitável no futuro, pois elimina os efeitos adversos de sua disposição direta no solo. No caso de São Paulo, isso se aplica especialmente às regiões metropolitanas, onde o volume de resíduos gerado é muito elevado e a disponibilidade de áreas é quase inexistente. Mas a tendência, devido ao crescimento populacional e interiorização das indústrias, é o problema desafiar também as demais regiões.
Energia renovável
Em agosto de 2010 foi aprovada no Brasil a Política Nacional de Resíduos Sólidos, regulamentada em dezembro do mesmo ano e que ajudará a estruturar os serviços de saneamento. O objetivo da lei é incentivar a reciclagem de materiais, disciplinar o manejo de resíduos e determinar o destino do lixo remanescente.
A lei também criou a logística reversa, com o fim de reaproveitar os produtos utilizados. É, na verdade, o "caminho de volta", que obriga fabricantes, importadores, distribuidores e vendedores a realizarem o recolhimento de baterias, eletroeletrônicos, embalagens, agrotóxicos, óleos lubrificantes e tudo o mais que possa prejudicar a saúde humana, devendo ser devolvido pelo consumidor ao comerciante, e deste até a origem para o devido encaminhamento à reciclagem.
Responsabilidade
Com isso, a responsabilidade atual de coleta, que era só municipal, passa a ser compartilhada com o fabricante, distribuidor, comerciante e usuário. Depois que o modelo for devidamente implantado, os municípios serão obrigados a fazer a coleta seletiva e mandar para o aterro sanitário só o que não for passível de reciclagem ou reutilização - o chamado rejeito. Os municípios que não o fizerem, até 2014, deixarão de receber repasses de verbas do governo.
Segundo dados do PNAD 2009, no Brasil 88,6% da população conta com serviço de coleta de lixo em suas residências. Já em São Paulo, este número sobe para 98,9%.
Fonte: Diário do Grande ABC.
Esta será a primeira vez que a ministra da Infra-estrutura e do Meio Ambiente da Holanda, Melanie Schultz van Haegen-Maas Geesteranus, visitará o Brasil. Ela fará a abertura do evento ao lado do secretário estadual do Meio Ambiente, Bruno Covas, e de toda a cúpula da Fiesp. A ministra chegará acompanhada por especialistas em gerenciamento, representantes de empresas de reciclagem e especialistas da universidade TU Delft, que desenvolvem soluções tecnológicas.
Ao longo do dia serão tratados temas como responsabilidade pós-consumo de resíduos de embalagens, de eletroeletrônicos, gerenciamento de resíduos pelos municípios e geração de energia.
O tema interessa às administrações municipais e gestores públicos que lidam com o meio ambiente, especialmente em relação ao destino do lixo, desafio presente na maioria das cidades paulistas. Segundo os organizadores, será uma oportunidade para assimilar a trajetória holandesa, evitando-se erros comuns que ocorrem na implantação de um plano de gerenciamento de resíduos sólidos. A Holanda recicla 80% de seus resíduos, 16% são incinerados e de 3 a 4% apenas seguem para aterros sanitários.
Avanços
Segundo os técnicos da Fiesp, desde 1970 há investimento na Holanda em soluções ambientais eficientes e novas tecnologias em função do seu pequeno tamanho e de condições geográficas específicas. "Isso só foi possível com a implantação de um projeto nacional, com o envolvimento dos diversos setores da sociedade, e forte educação ambiental. Houve preocupação com a arquitetura de um produto sustentável, atendendo a padrões rigorosos, reaproveitamento no final do ciclo, além de estímulos econômicos", afirma o presidente da entidade, Paulo Skaf.
Nas regiões
A utilização dos resíduos sólidos urbanos como fonte de energia renovável deverá ser uma opção inevitável no futuro, pois elimina os efeitos adversos de sua disposição direta no solo. No caso de São Paulo, isso se aplica especialmente às regiões metropolitanas, onde o volume de resíduos gerado é muito elevado e a disponibilidade de áreas é quase inexistente. Mas a tendência, devido ao crescimento populacional e interiorização das indústrias, é o problema desafiar também as demais regiões.
Energia renovável
Em agosto de 2010 foi aprovada no Brasil a Política Nacional de Resíduos Sólidos, regulamentada em dezembro do mesmo ano e que ajudará a estruturar os serviços de saneamento. O objetivo da lei é incentivar a reciclagem de materiais, disciplinar o manejo de resíduos e determinar o destino do lixo remanescente.
A lei também criou a logística reversa, com o fim de reaproveitar os produtos utilizados. É, na verdade, o "caminho de volta", que obriga fabricantes, importadores, distribuidores e vendedores a realizarem o recolhimento de baterias, eletroeletrônicos, embalagens, agrotóxicos, óleos lubrificantes e tudo o mais que possa prejudicar a saúde humana, devendo ser devolvido pelo consumidor ao comerciante, e deste até a origem para o devido encaminhamento à reciclagem.
Responsabilidade
Com isso, a responsabilidade atual de coleta, que era só municipal, passa a ser compartilhada com o fabricante, distribuidor, comerciante e usuário. Depois que o modelo for devidamente implantado, os municípios serão obrigados a fazer a coleta seletiva e mandar para o aterro sanitário só o que não for passível de reciclagem ou reutilização - o chamado rejeito. Os municípios que não o fizerem, até 2014, deixarão de receber repasses de verbas do governo.
Segundo dados do PNAD 2009, no Brasil 88,6% da população conta com serviço de coleta de lixo em suas residências. Já em São Paulo, este número sobe para 98,9%.
Fonte: Diário do Grande ABC.
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