Número de casas ligadas ao fornecimento de rede de esgoto teve expansão, com variação de 81,1% em dez anos
Serviços públicos, como abastecimento de água, esgotamento sanitário e coleta de resíduos implicam em uma cidade mais saudável e em uma melhor qualidade de vida para a população. Em Fortaleza, no entanto, 24,95% dos domicílios (177.167) não estão cobertos nem pela rede geral de esgotos e nem por fossas sépticas (107.252). Esta última apresenta 15,1% de cobertura.
Pesquisa aponta que a cidade de Fortaleza ainda precisa de avanço para proporcionar melhor qualidade de vida à população, no entanto, mostra crescimento nos dados relacionados ao abastecimento de água e energia FOTO: VIVIANE PINHEIRO
Ainda assim, o número de domicílios ligados ao fornecimento de rede de esgoto apresentou expansão significativa, com variação de 81,1% em uma década. Enquanto no ano 2000 a cobertura contemplava 233.586 domicílios (44,4%), em 2010, era 422.936 (59,6%), de acordo com dados divulgados, ontem, pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), tendo como base o Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2000 e 2010.
Apesar dos avanço, os indicadores mostram que 40% dos domicílios continuam descobertos por um esgotamento sanitário ligado à rede geral ou fluvial. O professor de Gestão Ambiental e Segurança do Trabalho do Instituto Federal do Ceará (IFCE), Gemmelle Oliveira Santos, comenta que a expansão da rede de esgotamento sanitário em Fortaleza ainda é um desafio, e que é preciso eliminar o uso de fossas sépticas e outras opções rudimentares ainda usadas. Em algumas ruas da cidade, destaca o especialista, existe rede de esgotamento sanitário, mas não possui interligação do domicílio a essa rede, já que alguns custos estão envolvidos nesse processo e ficam por conta do residente, o que as vezes é inviável.
Abastecimento
Por outro lado, o abastecimento adequado de água - ligado à rede geral - contempla 662.543 domicílios (93,3%), enquanto, no ano 2000, era 458.819 (87,2%). O índice representa avanço de 44,4% em uma década, ficando com a 9ª maior expansão de domicílios das capitais brasileiras.
A Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) comentou, em nota, que os dados apontam o resultado positivo de investimentos que vêm sendo realizados nos últimos dez anos pelos governos Federal, Estadual e pela Cagece, no setor de saneamento. Segundo o órgão, Fortaleza possui 98,46% de cobertura da rede de água, podendo-se considerar um serviço praticamente universalizado na Capital.
Sobre o acesso dos domicílios à rede de esgoto, a Cagece diz que, nos últimos anos, investimentos foram aplicados na área de esgotamento sanitário através de projetos como o Sanear I e II e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Saneamento, que elevaram a cobertura de esgotamento sanitário na Capital para 53,62%.
Serviço
A meta da Companhia é atingir a universalização do serviço até 2020, através de obras que estão em andamento. A exemplo, cita a do Macrossistema de Esgoto, esgotamento das bacias do Rio Cocó e outras que estão em fase de captação de recursos e elaboração de projetos.
"A Cagece destaca o papel importante do seu trabalho de educação socioambiental, que leva para a população informações sobre a importância da utilização das redes de água e esgoto para a saúde e a preservação dos recursos naturais", diz em nota.
Outro resultado satisfatório que a pesquisa aponta em Fortaleza é o aumento de 35,3% no número de domicílios que tinham energia elétrica na última década, ocupando a 13ª posição no ranking das capitais brasileiras. Fortaleza passa de 523.080 domicílios cobertos (99,4%) em 2000, para 707.938 (99,7%) em 2010, atingindo quase a totalidade dos domicílios abastecidos com energia elétrica.
Analisando os domicílios com coleta de lixo, observa-se que a cidade conseguiu aumentar o número de beneficiados, passando de 500.954, em 2000, para 701.160, em 2010, apresentando o terceiro melhor desempenho entre as grandes capitais, atrás de Manaus e Brasília.
Gemmelle Oliveira avalia que o aumento da cobertura dos serviços públicos de abastecimento de água, esgotamento sanitário e coleta de resíduos deve amenizar a ocorrência de determinadas doenças de veiculação hídrica e relacionadas à sobrevivência de micro e macrovetores, como bactérias, fungos, ratos, baratas e moscas nos resíduos. "Esses três serviços trazem a vantagem de se melhorar a estética e higiene da cidade", frisa.
Fornecimento
93% das residências da cidade possuem abastecimento adequado de água, segundo o Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece)
107 mil das casas da Capital não possuem fossas sépticas. Informações do Ipece mostram, ainda, que apenas 15,1% da cidade contam com essas fossas
Fonte: Diário do Nordeste
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quarta-feira, 29 de agosto de 2012
25% da Capital não têm rede de esgoto
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terça-feira, 3 de julho de 2012
Catadores de lixo ajudam a frear poluição no Brasil.
Com o objetivo de contribuir para a conservação do meio ambiente e melhorar a qualidade da água, um programa social promove a reciclagem dos resíduos urbanos e combate as difíceis condições de vida dos catadores de lixo no sul do Brasil.
Batizado de "Coleta Solidária", o projeto inscreve-se dentro de um ambicioso programa que há nove anos executa a hidrelétrica de Itaipu com a meta de diminuir o impacto nocivo do ser humano na bacia do Rio Paraná, fronteira natural entre Paraguai e Brasil.
A iniciativa tem a função de afastar da exclusão social um coletivo que vive no limite da marginalidade e também contribuir para a reciclagem dos resíduos urbanos a fim de evitar que substâncias poluentes vazem para a água que constitui a fonte energética da represa de Itaipu.
O assessor de energias renováveis de Itaipu, Cícero Jayme Bley, explicou à Agência Efe que o fenômeno da mudança climática afeta o ciclo das águas, pelo que a hidrelétrica "entrou no jogo" de potenciar as energias renováveis e a sustentabilidade por "sobrevivência e por solidariedade".
O projeto, que atualmente beneficia cerca de 2.500 pessoas, prevê a organização dos catadores sob a fórmula de associações ou cooperativas para ganhar mais força como grêmio e obter melhores condições de trabalho.
Uma das ideias do projeto é construir espaços com balanças, prensas e maquinaria para separar o lixo e transportá-lo.
Além disso, a iniciativa entrega uniformes de trabalho e carros para que os catadores recolham o lixo, promovendo também cursos de formação.
Uma destas unidades se encontra no município de São Miguel de Iguaçu, no Paraná, onde 34 catadores, com predomínio de mulheres, acodem diariamente com o lixo para reciclagem.
O presidente dessa cooperativa, José Feijoo, disse à Efe que nesse armazém se processa diariamente pouco mais de uma tonelada de lixo, e precisou que desde que foram organizados como grupo as coisas "melhoraram", tanto pelos lucros que recebem, como pelas condições nas quais desenvolvem seu trabalho.
No armazém, onde está presente a pestilenta mistura de cheiros procedentes dos resíduos processados, os trabalhadores aguardam a chegada dos caminhões. Depois do descarregamento começa o trabalho de classificação de embalagens por sacas, para então fazer a compactação na prensa e vender os resíduos.
Mas as queixas também são comuns entre os membros da cooperativa, que pedem aos responsáveis pelo programa mais equipamentos de trabalho e melhores salários.
Nelton Miguel Friedrich, diretor de coordenação do programa "Cultivando Água Boa", no qual está integrado o projeto de reciclagem, demonstra entusiasmo com as diferentes iniciativas realizadas pela hidrelétrica, que tem capacidade instalada de 14 mil megawatts e gera 20% de toda a energia consumida no Brasil.
Segundo o especialista, que recentemente apresentou o programa na Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), desde 2003 a política da hidrelétrica deu um guinada para compreender pela primeira vez a responsabilidade social e se tornar "uma empresa cidadã".
Fonte: Terra.
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segunda-feira, 2 de julho de 2012
55 toneladas de lixo são retiradas de igarapés de Manaus todos os dias.
Quase dois meses após o início da campanha SOS Enchente, em Manaus, o volume de lixo retirado dos igarapés continua exorbitante. Diariamente, 55 toneladas de lixo doméstico são removidas dos principais igarapés da capital. Para o titular da Secretaria de Limpeza Pública de Manaus (Semulsp), Túlio Knipoff, a população que tem sido vítima das enchentes, e que tem recebido apoio do poder público, por estarem em situação de risco social, persiste em jogar lixo nos igarapés.
"Eu tenho certeza disso, o que nos deixa indignado. A quantidade de lixo nos igarapés não tem diminuído. Isso mostra que muitas famílias continuam fazendos dos igarapés de Manaus as suas lixeiras particulares", afirmou.
Durante o SOS Enchente, que começou no dia 8 de maio, a Prefeitura retirou 3,4 mil toneladas de lixo dos igarapés. Os igarapés do Mindu e do Quarenta têm sido os mais castigados pela poluição.
Carcaça de Kombi
Garrafas pet, produtos de limpeza e outras embalagens recicláveis têm sido os objetos mais encontrados pelos garis, durante as operações de limpeza.
No entanto, a retirada de uma carcaça de um veículo modelo Kombi de dentro do Igarapé do São Jorge foi o que mais chamou a atenção das autoridades. A estrutura foi encontrada durante a dragagem do leito, após a balsa encalhar no objeto. Foi necessário o uso de escavadeira hidráulica para removê-lo do fundo do igarapé.
"Quem jogou essa Kombi no igarapé, além de ser um crimoso, mal sabia que podia receber até R$ 400 pela venda do ferro", disse o secretário.
Segundo Túlio, a Prefeitura trabalha com 200 garis na limpeza dos igarapés, além de quatro balsas com escavadeiras e 20 lanchas. O reforço vai permanecer até o nível do Rio Negro ficar abaixo da cota de emergência, que é 29 metros.
"É preciso haver um choque de consciência. A poluição dos igarapés é um problema de toda a sociedade. Não adianta haver punições severas. Se não houver conscienctização, os igarapés continuarão sendo poluídos", alertou.
Fonte: G1.
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terça-feira, 26 de junho de 2012
Só 21% do esgoto na Bacia do Rio Paraíba do Sul são tratados.
Mais de cinco milhões de anos atrás, uma transformação geológica teria mudado o curso do Rio Paraíba do Sul. Se antes suas águas rumavam para o Rio Tietê, em São Paulo, com o fenômeno elas se desviaram para as bandas do Rio de Janeiro. Para a sorte dos fluminenses. De lá para cá, muita água rolou. Hoje, da Serra da Bocaina, em São Paulo, a Atafona, no Norte do Rio, o velho Paraíba percorre 1.137 quilômetros. Em sua bacia hidrográfica, são 184 cidades, concentrando 12% do PIB do país, aproximadamente 5,5 milhões de habitantes e mais de oito mil indústrias (cerca de 3.800 no Rio). Uma região próspera, com certeza. Mas essa riqueza não significa cuidados à altura dos serviços prestados pelo rio: segundo dados recentes da Agência Nacional das Águas (ANA), apenas 21% do esgoto da Bacia do Paraíba são tratados. Um índice abaixo da média nacional, que é 30,5%. Sem falar no desmatamento das matas, no despejo de efluentes industriais e em agressões como a retirada de areia.
No Estado do Rio, o Paraíba do Sul corta 37 municípios. E 57 cidades fluminenses estão na sua bacia. O rio é a única fonte de abastecimento de água para 12 milhões de habitantes do estado, incluindo 85% da Região Metropolitana. Mas, em seu curso, constatou O GLOBO ao percorrer boa parte de sua bacia, para o terceiro dia da série de reportagens “Os rios do Rio”, a degradação é flagrante. Correnteza abaixo, logo a primeira cidade fluminense em seu trajeto, Itatiaia (de 28 mil habitantes), tem zero de tratamento de esgoto. Em Resende, com 117 mil moradores, foi construída uma área de lazer à beira-rio, com pista de ciclismo e caminhada. Abaixo dela, contudo, são pelo menos quatro pontos de lançamento de esgoto, numa região predominantemente de classe média, um deles em frente à prefeitura.
— Sempre associamos o despejo de esgoto nos rios às comunidades pobres. Mas, neste trecho de Resende, só há classe média e classe média alta. Como se pode ver, são muitas as galerias de esgoto que despejam dejetos direto no Paraíba — diz Marie-Louise Goransson, dona de uma pousada em Penedo.
Algumas localidades e indústrias depois, a cidade de Barra Mansa também se desenvolve às margens do rio. São 172 mil habitantes, mas só se trata o esgoto de três mil na área urbana, segundo dados do ICMS Ecológico (fatia dos recursos do ICMS a que as cidades têm direito de acordo com metas ambientais atingidas). Flávio Simões, diretor-executivo da Agência da Bacia do Paraíba (Agevap), diz que os efluentes domésticos lançados in natura são o maior problema do rio. E que a poluição provocada pelas cidades maiores, como Barra Mansa, é a mais preocupante. A Agevap, órgão que reúne representantes de Rio, São Paulo e Minas Gerais, é um dos principais responsáveis por implantar as políticas de recuperação da Bacia do Paraíba.
De acordo com Simões, o objetivo é que, nos próximos anos, todos os municípios da bacia tenham ao menos um plano de saneamento. E em Barra Mansa a promessa é que, com uma estação de tratamento em construção, todo o esgoto da cidade seja tratado até 2013.
— Apesar de todos os esforços, há um longo caminho a percorrer. Em 80% a 90% dos municípios da região (incluindo Rio, São Paulo e Minas), não há tratamento de esgoto. São Paulo tem a maior evolução. Cidades como Taubaté têm 100% do esgoto tratado. Jacareí passou de 2% para 38%. Cachoeira Paulista, Lorena e Aparecida têm sistemas em construção. O melhor indicador é a presença de mais peixes no trecho paulista — diz Simões.
Em Volta Redonda (246 mil habitantes), há uma estação de tratamento de esgoto em funcionamento, segundo o diretor da Agevap, e o sistema está sendo ampliado. O município é um dos principais polos industriais do Paraíba — estima-se que as indústrias ao longo de todo o rio despejem 42 toneladas diárias de carga orgânica em suas águas. A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), por exemplo, se esparrama por 5,1 quilômetros à beira-rio. Em frente à empresa, no bairro Siderlândia, a família de Sirleia Ventura Pereira vive ao lado de três grandes saídas de esgoto que despejam dejetos no rio:
— Moro aqui há 25 anos. Nesse período, o Córrego Bugio foi canalizado e passou a chegar ao Paraíba com esgoto dos bairros Belmonte, Padre Zózimo, Jardim Belmonte e Açude. Quando chove, o esgoto entra nas casas. Estou sempre com medo de doenças aqui.
Dali, o Paraíba percorre alguns quilômetros de territórios pouco habitados. Em Valença, passa pela Fazenda Santa Mônica, com seu casarão que testemunha o esplendor do ciclo do café no estado, entre os séculos XVIII e XIX. Mas, se não há muita gente para derramar esgoto nas águas, o problema são as grandes áreas desmatadas, que aumentam a erosão nas margens do rio. Ele chega a Barra do Piraí, com seus 91 mil habitantes, barrento e sujo.
É nesse município que dois terços da vazão do Paraíba são desviados, na elevatória de Santa Cecília, para o Guandu, que abastece aproximadamente nove milhões de pessoas na Região Metropolitana. A partir de Três Rios, o Paraíba do Sul passa a servir de divisa entre os estado do Rio e de Minas.
Despejo de efluentes causou tragédia
Dali, em seu curso em direção ao Norte do estado, o rio recebe as águas de afluentes como o Dois Rios, o Muriaé e o Pomba, este último vindo da Zona da Mata Mineira e que provocou uma das maiores tragédias do Paraíba. Em 2003, 500 milhões de litros de substâncias tóxicas do reservatório da Indústria Cataguases de Papel atingiram o Ribeirão Cágado, desceram pelo Pomba e chegaram ao Paraíba do Sul. Milhares de pessoas ficaram sem água e toneladas de peixes morreram.
O episódio é até hoje lembrado na cidade de Campos, a maior do estado à beira do Paraíba do Sul, com 442 mil habitantes. No Centro, é possível encontrar dezenas de pescadores que atestam: desde o acidente de 2003, o rio ainda não se recuperou.
— Até hoje, pescamos muito menos do que antes do acidente — diz Carlos Henrique César Tavares, de 46 anos.
— Apesar disso, a pesca é a distração aqui em Campos. E ainda há peixe — completa o aposentado Edvaldo Miranda de Oliveira, de 77 anos.
Mais de mil quilômetros depois, o Paraíba encontra o mar, em Atafona, São João da Barra (32 mil habitantes). Na briga entre o rio e o oceano, o oceano avançou dois quilômetros terra adentro, pondo dezenas de casas e lojas debaixo d’água.
Fonte: O Globo
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sexta-feira, 13 de abril de 2012
Lixo em terrenos baldios é o principal problema de limpeza, diz prefeitura.
Despejo de lixo em terrenos baldios é o problema de limpeza urbana que mais incomoda moradores de Campo Grande, aponta pesquisa encomendada pela pefeitura para fundamentar o Plano Municipal de Saneamento Básico/Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do município. Para 73,29% dos entrevistados nas sete regiões urbanas da cidade, esse mau hábito é o maior motivo de reclamações, seguido da presença de lixo jogado nas ruas, com 62,11%. A existência de lixões clandestinos foi mencionada por 32,92% dos moradores, enquanto 2,48% queixaram-se da falta de coleta de lixo domiciliar em sua região.
Por região, segundo o levantamento, o Segredo e o Bandeira lideram os percentuais de reclamações de lixo jogado em terrenos baldios, com respectivamente 100% e 77,78% dos entrevistados mencionando o problema. O despejo de lixo em ruas também foi citado com maior frequência pelos moradores do Segredo (83,33%), seguido do Imbirussu (80,77%).
Fonte: Correio do Estado.
Por região, segundo o levantamento, o Segredo e o Bandeira lideram os percentuais de reclamações de lixo jogado em terrenos baldios, com respectivamente 100% e 77,78% dos entrevistados mencionando o problema. O despejo de lixo em ruas também foi citado com maior frequência pelos moradores do Segredo (83,33%), seguido do Imbirussu (80,77%).
Fonte: Correio do Estado.
segunda-feira, 9 de abril de 2012
O desafio dos resíduos sólidos em pauta.
A maioria dos municípios do Interior enfrenta graves problemas para solucionar a destinação de seus resíduos sólidos - o lixo de cada dia produzido nas casas e empresas. No ano em que o Brasil promove a conferência Rio + 20, e as práticas de sustentatibilidade tendem a ser mais discutidas no mundo todo, a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) abre espaço para o tema. Amanhã, por exemplo, o desafio do gerenciamento de resíduos sólidos será debatido em São Paulo, com representantes da Holanda, país considerado referência mundial no tema. O evento será realizado na sede da entidade, na Avenida Paulista.
Esta será a primeira vez que a ministra da Infra-estrutura e do Meio Ambiente da Holanda, Melanie Schultz van Haegen-Maas Geesteranus, visitará o Brasil. Ela fará a abertura do evento ao lado do secretário estadual do Meio Ambiente, Bruno Covas, e de toda a cúpula da Fiesp. A ministra chegará acompanhada por especialistas em gerenciamento, representantes de empresas de reciclagem e especialistas da universidade TU Delft, que desenvolvem soluções tecnológicas.
Ao longo do dia serão tratados temas como responsabilidade pós-consumo de resíduos de embalagens, de eletroeletrônicos, gerenciamento de resíduos pelos municípios e geração de energia.
O tema interessa às administrações municipais e gestores públicos que lidam com o meio ambiente, especialmente em relação ao destino do lixo, desafio presente na maioria das cidades paulistas. Segundo os organizadores, será uma oportunidade para assimilar a trajetória holandesa, evitando-se erros comuns que ocorrem na implantação de um plano de gerenciamento de resíduos sólidos. A Holanda recicla 80% de seus resíduos, 16% são incinerados e de 3 a 4% apenas seguem para aterros sanitários.
Avanços
Segundo os técnicos da Fiesp, desde 1970 há investimento na Holanda em soluções ambientais eficientes e novas tecnologias em função do seu pequeno tamanho e de condições geográficas específicas. "Isso só foi possível com a implantação de um projeto nacional, com o envolvimento dos diversos setores da sociedade, e forte educação ambiental. Houve preocupação com a arquitetura de um produto sustentável, atendendo a padrões rigorosos, reaproveitamento no final do ciclo, além de estímulos econômicos", afirma o presidente da entidade, Paulo Skaf.
Nas regiões
A utilização dos resíduos sólidos urbanos como fonte de energia renovável deverá ser uma opção inevitável no futuro, pois elimina os efeitos adversos de sua disposição direta no solo. No caso de São Paulo, isso se aplica especialmente às regiões metropolitanas, onde o volume de resíduos gerado é muito elevado e a disponibilidade de áreas é quase inexistente. Mas a tendência, devido ao crescimento populacional e interiorização das indústrias, é o problema desafiar também as demais regiões.
Energia renovável
Em agosto de 2010 foi aprovada no Brasil a Política Nacional de Resíduos Sólidos, regulamentada em dezembro do mesmo ano e que ajudará a estruturar os serviços de saneamento. O objetivo da lei é incentivar a reciclagem de materiais, disciplinar o manejo de resíduos e determinar o destino do lixo remanescente.
A lei também criou a logística reversa, com o fim de reaproveitar os produtos utilizados. É, na verdade, o "caminho de volta", que obriga fabricantes, importadores, distribuidores e vendedores a realizarem o recolhimento de baterias, eletroeletrônicos, embalagens, agrotóxicos, óleos lubrificantes e tudo o mais que possa prejudicar a saúde humana, devendo ser devolvido pelo consumidor ao comerciante, e deste até a origem para o devido encaminhamento à reciclagem.
Responsabilidade
Com isso, a responsabilidade atual de coleta, que era só municipal, passa a ser compartilhada com o fabricante, distribuidor, comerciante e usuário. Depois que o modelo for devidamente implantado, os municípios serão obrigados a fazer a coleta seletiva e mandar para o aterro sanitário só o que não for passível de reciclagem ou reutilização - o chamado rejeito. Os municípios que não o fizerem, até 2014, deixarão de receber repasses de verbas do governo.
Segundo dados do PNAD 2009, no Brasil 88,6% da população conta com serviço de coleta de lixo em suas residências. Já em São Paulo, este número sobe para 98,9%.
Fonte: Diário do Grande ABC.
Esta será a primeira vez que a ministra da Infra-estrutura e do Meio Ambiente da Holanda, Melanie Schultz van Haegen-Maas Geesteranus, visitará o Brasil. Ela fará a abertura do evento ao lado do secretário estadual do Meio Ambiente, Bruno Covas, e de toda a cúpula da Fiesp. A ministra chegará acompanhada por especialistas em gerenciamento, representantes de empresas de reciclagem e especialistas da universidade TU Delft, que desenvolvem soluções tecnológicas.
Ao longo do dia serão tratados temas como responsabilidade pós-consumo de resíduos de embalagens, de eletroeletrônicos, gerenciamento de resíduos pelos municípios e geração de energia.
O tema interessa às administrações municipais e gestores públicos que lidam com o meio ambiente, especialmente em relação ao destino do lixo, desafio presente na maioria das cidades paulistas. Segundo os organizadores, será uma oportunidade para assimilar a trajetória holandesa, evitando-se erros comuns que ocorrem na implantação de um plano de gerenciamento de resíduos sólidos. A Holanda recicla 80% de seus resíduos, 16% são incinerados e de 3 a 4% apenas seguem para aterros sanitários.
Avanços
Segundo os técnicos da Fiesp, desde 1970 há investimento na Holanda em soluções ambientais eficientes e novas tecnologias em função do seu pequeno tamanho e de condições geográficas específicas. "Isso só foi possível com a implantação de um projeto nacional, com o envolvimento dos diversos setores da sociedade, e forte educação ambiental. Houve preocupação com a arquitetura de um produto sustentável, atendendo a padrões rigorosos, reaproveitamento no final do ciclo, além de estímulos econômicos", afirma o presidente da entidade, Paulo Skaf.
Nas regiões
A utilização dos resíduos sólidos urbanos como fonte de energia renovável deverá ser uma opção inevitável no futuro, pois elimina os efeitos adversos de sua disposição direta no solo. No caso de São Paulo, isso se aplica especialmente às regiões metropolitanas, onde o volume de resíduos gerado é muito elevado e a disponibilidade de áreas é quase inexistente. Mas a tendência, devido ao crescimento populacional e interiorização das indústrias, é o problema desafiar também as demais regiões.
Energia renovável
Em agosto de 2010 foi aprovada no Brasil a Política Nacional de Resíduos Sólidos, regulamentada em dezembro do mesmo ano e que ajudará a estruturar os serviços de saneamento. O objetivo da lei é incentivar a reciclagem de materiais, disciplinar o manejo de resíduos e determinar o destino do lixo remanescente.
A lei também criou a logística reversa, com o fim de reaproveitar os produtos utilizados. É, na verdade, o "caminho de volta", que obriga fabricantes, importadores, distribuidores e vendedores a realizarem o recolhimento de baterias, eletroeletrônicos, embalagens, agrotóxicos, óleos lubrificantes e tudo o mais que possa prejudicar a saúde humana, devendo ser devolvido pelo consumidor ao comerciante, e deste até a origem para o devido encaminhamento à reciclagem.
Responsabilidade
Com isso, a responsabilidade atual de coleta, que era só municipal, passa a ser compartilhada com o fabricante, distribuidor, comerciante e usuário. Depois que o modelo for devidamente implantado, os municípios serão obrigados a fazer a coleta seletiva e mandar para o aterro sanitário só o que não for passível de reciclagem ou reutilização - o chamado rejeito. Os municípios que não o fizerem, até 2014, deixarão de receber repasses de verbas do governo.
Segundo dados do PNAD 2009, no Brasil 88,6% da população conta com serviço de coleta de lixo em suas residências. Já em São Paulo, este número sobe para 98,9%.
Fonte: Diário do Grande ABC.
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quarta-feira, 28 de março de 2012
Projecto para limpeza do mar “merecerá apoio que o Governo puder dar”.

O secretário de Estado do Mar, Manuel Pinto de Abreu, afirmou nesta quarta-feira que o projecto “Oceano sem resíduos”, para promover a limpeza do mar, “merecerá todo o apoio que o Governo puder dar”.
O problema dos resíduos no mar é algo que se deve “combater porque se está a comer lixo no peixe que se consome. É algo que temos que tentar erradicar”, tanto nos portos como nas enseadas, disse Manuel Pinto de Abreu, hoje de manhã, na sessão de apresentação do projecto “Leixões - Oceano sem resíduos”.
Este projecto quer usar arrastos pesqueiros para limpar o mar perto da costa e valorizar, na medida do possível, os resíduos recolhidos.
Este projecto – que conta com a participação da Lipor - Serviço Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto, da Associação Portuguesa da Indústria de Plásticos (APIP) e da Administração dos Portos do Douro e Leixões - vai ser implementado em outros portos nacionais, avançou o presidente da APIP, Marcel de Botton.
O presidente da Câmara de Matosinhos, Guilherme Pinto, frisou que o futuro do país “está no mar”, considerando ser “uma área onde Portugal pode ter uma vantagem competitiva por ter uma Zona Económica Exclusiva sem paralelo com os outros estados-membros”.
“Temos que ter o objectivo decisivo de tratar bem esse activo e em todas as suas valências”, frisou Guilherme Pinto. Este projecto de limpeza do mar é baseado na iniciativa WFO (Waste Free Ocean) liderada pela indústria com o objectivo de reduzir, até 2020, os resíduos marítimos que flutuam nas costas e águas europeias.
quinta-feira, 22 de março de 2012
Dia Mundial da Água: Conscientização e ações para melhorar o saneamento.

Comemorado no dia 22 de março o Dia Mundial da Água já faz parte do calendário de órgãos públicos, concessionárias de água e esgoto e empresas. No entanto, ainda há muito a ser feito nesta área, para que progressos expressivos sejam registrados, em âmbito nacional e mundial.
Diversas ações em favor do melhor uso da água têm sido colocadas em prática, mas insuficientes para garantir o abastecimento da população nos próximos anos e gerações.
De acordo com o 4º Relatório da ONU sobre a água no mundo, o aumento da população – que passará a 9 mil milhões em 2050 – e as inundações e secas, trazidas pelas alterações climáticas, ameaçam os recursos hídricos se nada for feito. “A água doce não está a ser usada de forma sustentável”, disse a directora-geral da Unesco, Irina Bokova, em comunicado. “As informações rigorosas ainda não são a regra e a gestão está fragmentada... O futuro é cada vez mais incerto e os riscos vão agravar-se”, acrescentou.
Segundo Irina Bokova, citando o relatório da ONU, o consumo de água pela agricultura já representa cerca de 70% da água doce usada no mundo e deverá aumentar, pelo menos, 19% até 2050, quando a população mundial chegar aos nove mil milhões de pessoas.
O Atlas de Saneamento 2011, do IBGE, revela que 2.495 dos 5.564 municípios do País não contam com nenhum tipo de rede de captação e tratamento de esgoto. Quase a metade da população continua sendo obrigada a se servir de fossas sépticas ou de alternativas mais rudimentares como fossas a céu aberto ou lançamento de dejetos in natura em cursos dágua, em detrimento das condições de salubridade e do meio ambiente.
Sobre a questão do saneamento básico, 80% das águas residuais não são recolhidas, nem tratadas e vão direto a outras massas de água ou se infiltram no subsolo, que é fonte de problemas de saúde para a população e de uma deterioração do meio ambiente.
Nas últimas duas décadas, houve uma evolução substancial na população servida por serviços
básicos de água – mais dois mil milhões com acesso a água potável e mais 1,8 mil milhões com condições básicas de saneamento. Mas ainda há 780 milhões de pessoas não servidas por água
segura e 2,5 mil milhões sem saneamento.
No entanto, não é necessário aguardar ações governamentais voltadas à economia e racionalização do consumo dos recursos hídricos. A conscientização deve ser de todos e partir de quem realmente detém informações.
E iniciativas individuais e empresariais são o ponto central para a conscientização das pessoas quanto à necessidade de economia de água.
Ecosfera / Revista Voto / Trata Brasil / G1 com colaboração do Saneamento básico, o Site!
Diversas ações em favor do melhor uso da água têm sido colocadas em prática, mas insuficientes para garantir o abastecimento da população nos próximos anos e gerações.
De acordo com o 4º Relatório da ONU sobre a água no mundo, o aumento da população – que passará a 9 mil milhões em 2050 – e as inundações e secas, trazidas pelas alterações climáticas, ameaçam os recursos hídricos se nada for feito. “A água doce não está a ser usada de forma sustentável”, disse a directora-geral da Unesco, Irina Bokova, em comunicado. “As informações rigorosas ainda não são a regra e a gestão está fragmentada... O futuro é cada vez mais incerto e os riscos vão agravar-se”, acrescentou.
Segundo Irina Bokova, citando o relatório da ONU, o consumo de água pela agricultura já representa cerca de 70% da água doce usada no mundo e deverá aumentar, pelo menos, 19% até 2050, quando a população mundial chegar aos nove mil milhões de pessoas.
O Atlas de Saneamento 2011, do IBGE, revela que 2.495 dos 5.564 municípios do País não contam com nenhum tipo de rede de captação e tratamento de esgoto. Quase a metade da população continua sendo obrigada a se servir de fossas sépticas ou de alternativas mais rudimentares como fossas a céu aberto ou lançamento de dejetos in natura em cursos dágua, em detrimento das condições de salubridade e do meio ambiente.
Sobre a questão do saneamento básico, 80% das águas residuais não são recolhidas, nem tratadas e vão direto a outras massas de água ou se infiltram no subsolo, que é fonte de problemas de saúde para a população e de uma deterioração do meio ambiente.
Nas últimas duas décadas, houve uma evolução substancial na população servida por serviços
básicos de água – mais dois mil milhões com acesso a água potável e mais 1,8 mil milhões com condições básicas de saneamento. Mas ainda há 780 milhões de pessoas não servidas por água
segura e 2,5 mil milhões sem saneamento.
No entanto, não é necessário aguardar ações governamentais voltadas à economia e racionalização do consumo dos recursos hídricos. A conscientização deve ser de todos e partir de quem realmente detém informações.
E iniciativas individuais e empresariais são o ponto central para a conscientização das pessoas quanto à necessidade de economia de água.
Ecosfera / Revista Voto / Trata Brasil / G1 com colaboração do Saneamento básico, o Site!
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segunda-feira, 19 de março de 2012
Programa “Lixão Zero” beneficiária mais de 10 milhões de pessoas em 2012.
O audacioso projeto de erradicar os lixões no Estado do Rio de Janeiro, dando aos 92 municípios destinação adequada dos resíduos sólidos até 2014 vem se tornando realidade. Coordenado pela Secretaria do Ambiente e pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), o Lixão Zero começa o ano de 2012 com 18 aterros sanitários em atividade, mais três em fase de finalização e o fechamento do aterro de Jardim Gramacho.
A estimativa é que até o fim do ano, 71 municípios do estado terão destinação adequada do lixo que produzem, esse número representa 85,7% de resíduos em aterros sanitários e mais de 10 milhões de pessoas beneficiadas.
Em março, foram inaugurados os aterros sanitários de Belford Roxo e de São Gonçalo. Até o fim do mês, será inaugurado o de Barra Mansa, e no segundo semestre começarão a operar os de Vassouras e Paracambi. No Dia Mundial do Ambiente (05/06), também está previsto o fechamento do aterro de Gramacho, que está no limite de sua capacidade e já apresenta sinais que, uma parte do lixo acumulado ali nos últimos 36 anos, pode verter para dentro da Baia de Guanabara.
No ano passado, o governo realizou o cadastramento dos catadores que receberão benefícios como o Bolsa Família, do governo federal.
O Plano de Apoio aos Catadores prevê também a capacitação dos catadores para inserção no mercado de trabalho, além do aprimoramento em técnicas de reciclagem e do oferecimento de cursos de empreendedorismo a destinação final do lixo gerado no município do Rio de Janeiro, Nilópolis, Duque de Caxias, Mesquita, São João de Meriti e Queimados, que depositavam o lixo em Gramacho, já está definida. Nos últimos meses, a capital fluminense vem direcionando os resíduos para o Centro de Tratamento de Resíduos (CTR) de Seropédica de forma crescente e não totalizada.
Na Baixada Fluminense, os municípios de Mesquita e Nilópolis estão dispondo no aterro de Adrianópolis, em Nova Iguaçu. As duas localidades fazem parte do programa Compra de Lixo Tratado, da Secretaria do Ambiente e do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), que fornecer apoio técnico e financeiro ao município que se dispuser a dar destinação final do lixo urbano em locais de tratamento e destinação sanitária com licenças ambientais aprovadas.
O município de São João do Meriti está negociando para, através de apoio do mesmo programa, destinar seus resíduos em outro aterro licenciado. Queimados irá destinar no CTR de Paracambi, que será inaugurado em breve.
Duque de Caxias está em fase de negociação com a secretaria para iniciar conversões e licitar a contratação de um aterro sanitário licenciado, e com capacidade para receber seus resíduos. O projeto faz parte do Programa Pacto pelo Saneamento da Secretaria do Ambiente.
O sub-programa Lixão Zero estabelece que até 2014 todo o território fluminense deverá estar coberto por consórcios ou acordos entre municípios para a instalação de aterros sanitários regionais. Ao mesmo tempo, o Governo do Estado esta investindo em programas de coleta seletiva como o projeto Coleta Seletiva Solidária implantado pela Secretaria do Ambiente e pelo Inea.
Esse projeto tem como principal objetivo a valorização e inclusão social dos catadores de matérias recicláveis e a melhoria da gestão dos resíduos sólidos dos municípios do Estado do Rio.
O Programa, já implantado em 45 municípios, é desenvolvido através de oficinas de capacitação e planejamento participativo da Coleta Seletiva Solidária em quatro linhas de ação: gestores públicos municipais, escolas estaduais, órgãos públicos estaduais e catadores.
Fonte: Aesbe
A estimativa é que até o fim do ano, 71 municípios do estado terão destinação adequada do lixo que produzem, esse número representa 85,7% de resíduos em aterros sanitários e mais de 10 milhões de pessoas beneficiadas.
Em março, foram inaugurados os aterros sanitários de Belford Roxo e de São Gonçalo. Até o fim do mês, será inaugurado o de Barra Mansa, e no segundo semestre começarão a operar os de Vassouras e Paracambi. No Dia Mundial do Ambiente (05/06), também está previsto o fechamento do aterro de Gramacho, que está no limite de sua capacidade e já apresenta sinais que, uma parte do lixo acumulado ali nos últimos 36 anos, pode verter para dentro da Baia de Guanabara.
No ano passado, o governo realizou o cadastramento dos catadores que receberão benefícios como o Bolsa Família, do governo federal.
O Plano de Apoio aos Catadores prevê também a capacitação dos catadores para inserção no mercado de trabalho, além do aprimoramento em técnicas de reciclagem e do oferecimento de cursos de empreendedorismo a destinação final do lixo gerado no município do Rio de Janeiro, Nilópolis, Duque de Caxias, Mesquita, São João de Meriti e Queimados, que depositavam o lixo em Gramacho, já está definida. Nos últimos meses, a capital fluminense vem direcionando os resíduos para o Centro de Tratamento de Resíduos (CTR) de Seropédica de forma crescente e não totalizada.
Na Baixada Fluminense, os municípios de Mesquita e Nilópolis estão dispondo no aterro de Adrianópolis, em Nova Iguaçu. As duas localidades fazem parte do programa Compra de Lixo Tratado, da Secretaria do Ambiente e do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), que fornecer apoio técnico e financeiro ao município que se dispuser a dar destinação final do lixo urbano em locais de tratamento e destinação sanitária com licenças ambientais aprovadas.
O município de São João do Meriti está negociando para, através de apoio do mesmo programa, destinar seus resíduos em outro aterro licenciado. Queimados irá destinar no CTR de Paracambi, que será inaugurado em breve.
Duque de Caxias está em fase de negociação com a secretaria para iniciar conversões e licitar a contratação de um aterro sanitário licenciado, e com capacidade para receber seus resíduos. O projeto faz parte do Programa Pacto pelo Saneamento da Secretaria do Ambiente.
O sub-programa Lixão Zero estabelece que até 2014 todo o território fluminense deverá estar coberto por consórcios ou acordos entre municípios para a instalação de aterros sanitários regionais. Ao mesmo tempo, o Governo do Estado esta investindo em programas de coleta seletiva como o projeto Coleta Seletiva Solidária implantado pela Secretaria do Ambiente e pelo Inea.
Esse projeto tem como principal objetivo a valorização e inclusão social dos catadores de matérias recicláveis e a melhoria da gestão dos resíduos sólidos dos municípios do Estado do Rio.
O Programa, já implantado em 45 municípios, é desenvolvido através de oficinas de capacitação e planejamento participativo da Coleta Seletiva Solidária em quatro linhas de ação: gestores públicos municipais, escolas estaduais, órgãos públicos estaduais e catadores.
Fonte: Aesbe
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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Carnaval carioca produziu mais de 640 toneladas de lixo.

Nos cinco dias do carnaval de rua, a Companhia Municipal de Limpeza Urbana do Rio de Janeiro (Comlurb) recolheu 642 toneladas de lixo. Apesar da grande quantidade de resíduos recolhidos, houve uma queda de 24% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram coletadas 849 toneladas de lixo.
O Cordão da Bola Preta, que arrastou mais de 2 milhões de foliões pela Avenida Rio Branco, na região central da cidade, foi o bloco que mais produziu resíduos. Os garis da Comlurb recolheram 23 toneladas de lixo. Em segundo lugar ficou o Cordão do Boitatá, que deixou 9 toneladas por onde passou.
Para o secretário municipal de Conservação, Carlos Osório, a redução do lixo nas ruas no período de carnaval deve-se ao fato de 3 mil homens da Companhia de Limpeza trabalharem 24 horas por dia. Osório também atribuiu à mudança de postura dos foliões cariocas a diminuição da sujeira nas ruas.
"Tivemos no quesito lixo um bom avanço em relação ao ano passado e isso nos deixa muito motivados. E o carioca cada vez mais compreende que ele pode e deve brincar à vontade, mas não deve esquecer de cuidar da cidade", disse.
Até domingo (26), o carnaval continua por diversos pontos da capital fluminense. Serão mais de 30 blocos nas ruas. A Secretaria de Conservação informou que serão mantidas a operação de limpeza e a organização empregadas até terça-feira (21).
Fonte: Planeta Sustentável.
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