O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) talvez seja o melhor projeto já planejado e executado no Brasil nos últimos anos, isso porque consegue trazer o desenvolvimento para diversas áreas, além de fomentar a economia do país.
Desde 2007, quando foi lançada a primeira etapa do PAC, muitos avanços já podem ser vistos no país, como novas moradias, que ajudam a reduzir o déficit habitacional brasileiro, obras de logística e infraestrutura, como pavimentação e saneamento e, ainda, ações voltadas para a assistência social das famílias beneficiadas.
O PAC 1 foi lançado para auxiliar o país durante a crise mundial, o que trouxe um saldo positivo, visto que o Brasil não sofreu tanto o impacto da comoção financeira, sendo a primeira nação a deixá-la para trás, ao contrário de grandes potências que ainda sofrem as consequências deste abalo no mundo. Foram benefícios diretos para a população, além da redução da carga tributária brasileira e o grande salto econômico no setor da construção civil.
Já o PAC 2 vem em um momento pós-crise, com uma proposta de ações para o futuro. São mais de R$ 1,5 trilhão, investidos em seis programas básicos: PAC Cidade Melhor; PAC Comunidade Cidadã; PAC Minha Casa, Minha Vida; PAC Água e Luz para Todos; PAC Transportes e PAC Energia. Planejamento em longo prazo é o ponto principal dessa segunda etapa.
Os recursos já estão assegurados para os próximos quatro anos e envolvem grandes somas, responsáveis por obras que não podem ser executadas sem um planejamento prévio e de forma descompromissada com a seriedade e a responsabilidade.
A urbanização de favelas, infraestrutura urbana, mais de dois milhões de novas moradias, expansão de estradas e ferrovias e investimento em energia sustentável estão entre as principais ações.
Iniciativas como o PAC é que estão preparando o Brasil para os próximos anos, com um projeto a curto, médio e longo prazo, e isso é o que uma nação que realmente almeja o desenvolvimento precisa ter. Essas são as responsabilidades que precisa assumir. Esse não é um projeto eleitoreiro, mas um projeto capaz de fazer com que o Brasil não pare de investir, evitando que o país deixe de crescer.
O próximo presidente brasileiro iniciará seu mandato com uma imensa responsabilidade: executar um grande número de obras que serão definidas durante este ano. Essas ações vêm sendo demandadas ao longo dos anos, talvez dez, vinte anos, pela sociedade brasileira, e independente da cor e bandeira partidária, o povo irá cobrar para que essas intervenções saiam do papel.
Autor: Gerri Machado (Secretário extraordinário do PAC)