quarta-feira, 28 de maio de 2014

Dispositivo reduz até 35% do consumo de energia elétrica

A cada dia as pessoas ficam mais dependentes da energia elétrica e dos milhares de aparelhos que dela dependem para funcionar, mas esquecem de calcular os prejuízos que o uso desenfreado da tecnologia causa tanto para o bolso quanto para o meio ambiente.

Algumas atitudes, como apagar a luz quando não estiver no cômodo, escolher eletrodomésticos de baixo consumo energético para aquisição e tirar da tomada os aparelhos que não estiverem em uso, minimizam os impactos negativos do consumo de energia. A empresa On Eletrônicos apresenta mais uma solução para a economia de energia, o aparelho economizador inteligente Economicus.

Trata-se de um pequeno dispositivo capaz de economizar até 35% do consumo de energia. Isso acontece porque ele funciona como um dosador que fornece somente a carga necessária para o funcionamento do aparelho, evitando desperdícios.

Além da economia, proporciona uma série de vantagens ao consumidor: torna a partida do motor mais suave, reduz a temperatura, a vibração e o ruído, o que aumenta a vida útil dos equipamentos.
Para fazê-lo funcionar, basta ligá-lo ao aparelho e, em seguida, na tomada. O aparelho é indicado para geladeiras, freezers, bombas de piscinas e de hidromassagem.

O equipamento já está sendo comercializado no Brasil e custa cerca de R$ 90,00.

Fonte CicloVivo

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Desmatamento agravou crise da água em SP

Sistema Cantareira perdeu 70% de mata em duas décadas. Cobertura vegetal aumenta a vida útil dos reservatórios, além de prolongar tempo de abastecimento durante seca.

Depois de atingir o menor nível já registrado – apenas 8,4% da sua capacidade –, o sistema Cantareira, principal fornecedor de água da região metropolitana de São Paulo, vai em busca das últimas gotas. Nesta quinta-feira (15/05), a Sabesp inicia uma operação emergencial para recuperar o chamado "volume morto" do reservatório.

A crise no abastecimento de água não se deve apenas ao calor recorde e ao menor índice de chuvas já registrado nos últimos 84 anos. Especialistas defendem que o desmatamento em bacias hidrográficas contribui para diminuir a quantidade e a qualidade das águas, tanto superficiais quanto subterrâneas.

"Nós temos apenas 30% de área com florestas preservadas nesse manancial [Sistema Cantareira]. O restante precisa ser recuperado ou têm uso inadequado de solo", afirma a coordenadora da Rede das Águas da SOS Mata Atlântica, Malu Ribeiro.

Resultados de um experimento feito pela ONG desde 2007 – que restaura uma floresta num centro em Itu, interior de São Paulo – comprovam essa relação. "Em 2012, apenas cinco anos depois, foi verificado que o nível dos lençóis freáticos subiu 20% e o dos reservatórios, 5%", argumenta Ribeiro.

Estudos apontam que a floresta atua como reguladora do ciclo hidrológico, atenuando os impactos de eventos climáticos extremos, como secas e enchentes. "A floresta aumenta a resiliência dos mananciais. O desmatamento não é causa da seca, mas, se houvesse maior cobertura vegetal, o esgotamento dos reservatórios poderia ser evitado", diz Ribeiro.

O problema, entretanto, não está restrito a São Paulo. De acordo com um levantamento inédito do Pacto pela Restauração da Mata Atlântica, os reservatórios considerados críticos pela Agência Nacional de Águas (ANA) perderam em média 80% de sua cobertura florestal.

"Ainda estamos detalhando o estudo, mas já podemos perceber que uma das semelhanças entre os mananciais críticos em relação ao abastecimento de água é o desmatamento", explica o coordenador geral do Pacto e diretor para Mata Atlântica da Conservação Internacional, Beto Mesquita.

A pesquisa inclui as capitais do litoral do país, além de Belo Horizonte, Curitiba e São Paulo, bem como cidades do interior paulista, como Sorocaba e Campinas.

O papel da floresta
A floresta tem uma série de funções no ciclo hidrológico. Quando a chuva cai num terreno com cobertura vegetal, a água infiltra lentamente no solo, até atingir os lençóis freáticos. Aos poucos, ela aflora nas nascentes e enche os rios, até chegar às represas.

"A floresta quebra a energia da chuva, porque parte da água fica na cobertura das árvores e atinge o chão devagar. Além disso, o solo da mata é muito poroso, com matéria orgânica e raízes. Por isso, há mais espaço interno e maior capacidade de armazenamento", explica Mesquita. Ele aponta também que, por essa característica, o solo da floresta libera um fluxo de água mais constante, mesmo durante uma estiagem.

Malu Ribeiro ressalta que o desmatamento ao redor do Cantareira está prejudicando a oferta de água na região. "O sistema está localizado no fundo do vale do Rio Jaguari, que tem um conjunto de nascentes na Serra da Mantiqueira. O desmatamento no curso dos rios até o reservatório faz com que essas nascentes desapareçam e os cursos d'água não consigam se recuperar."

Enchentes e assoreamento
Onde não há floresta, a infiltração da chuva no terreno é mais difícil. Num solo de pastagem, por exemplo, a quantidade de água escoada é até 20 vezes maior que em área de vegetação, segundo o pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), Philip Fearnside.

Por esse motivo, em período de muita precipitação, áreas desmatadas estão mais sujeitas a enchentes. A água escoa rapidamente e em quantidade, enchendo os rios e represas, muitas vezes de forma desastrosa. Neste processo, a água carrega consigo muito material orgânico, erodindo o terreno e assoreando os reservatórios.

"Esse é um problema grave no Brasil e principalmente no Sistema Cantareira, porque perdemos a capacidade de reservar água. Quando chove muito, o excedente acaba sendo jogado fora", argumenta Ribeiro.

Segundo Mesquita, por evitar o assoreamento, a floresta aumenta a vida útil do reservatório, além de prolongar o tempo de abastecimento durante uma seca.

Umidade e qualidade da água
Outra importante função da floresta é reter água da atmosfera. Na bacia do Rio Guandu, no estado do Rio de Janeiro, 30% da água é incorporada ao sistema por essa via, segundo estudo da Conservação Internacional. "Quando vêm a neblina e nuvens carregadas, quanto mais floresta tiver em regiões montanhosas, maior a retenção de água", diz Mesquita.

A floresta contribui para manter a umidade do ar, através da transpiração das plantas. "Cerca de 30% da água na atmosfera vêm das florestas. Num reservatório, se o ar está seco, isso também aumenta a evaporação na represa", alerta o presidente e pesquisador do Instituto Internacional de Ecologia de São Carlos, José Galízia Tundisi.

A vegetação também participa no ciclo hidrológico, atuando como um filtro para manter a qualidade da água. "A floresta retém metal pesado em suas raízes e matéria em suspensão. Ela também filtra a atmosfera e diminui a quantidade de partículas que podem cair na água", afirma Tundisi.

Um levantamento deste ano da Fundação SOS Mata Atlântica em sete estados também comprova essa relação entre floresta e a qualidade da água. Dos 177 pontos avaliados, apenas 19 (11%), localizados em áreas protegidas e de matas ciliares preservadas, tiveram bons resultados.

Desmatamento na Amazônia
Não é apenas a perda de floresta nos mananciais que pode ameaçar a oferta de água em São Paulo. O desmatamento na Amazônia também impacta negativamente a quantidade de chuva que chega ao sudeste.

Estudos revelam que até 70% da precipitação em São Paulo, na estação chuvosa, depende do vapor d'água amazônico. O meteorologista Pedro Silva Dias, da Universidade de São Paulo, também pesquisa o tema. "O desmatamento na Amazônia vem causando impacto, por exemplo, a produção de arroz no Brasil. Se houver um processo muito intenso de perda de floresta amazônica, as regiões sul e sudeste sofrerão um processo de desertificação", defende Ribeiro.

Philip Fearnside diz que esse desmatamento, em torno de 20%, não explica a seca atual em São Paulo. "Ainda tem 80% da floresta amazônica, isso não é suficiente para causar uma queda dramática na chuva de São Paulo de um ano para o outro", diz o pesquisador, que ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 2007, com outros cientistas, por alertar contra os riscos do aquecimento global.

Fearnside ressalta, entretanto, que o impacto é gradual e progressivo. "Se continuar desmatando, como é o plano do governo com os projetos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), vai diminuir o fluxo de água para São Paulo, que já está no limite para o abastecimento. Cada árvore que cai, é menos água indo para lá."

Mentalidade do esgotamento
Para os especialistas, há uma mentalidade voltada para o esgotamento dos mananciais, que prejudica a gestão dos recursos hídricos no Brasil.

"É a falsa cultura da abundância, a ideia de que podemos esgotar os reservatórios, porque depois vem o período de chuvas e enche de novo. Só que há uma diminuição do volume de águas ao longo das décadas em vários reservatórios do sudeste. Em São Paulo, isso ocorre na bacia do Piracicaba e na bacia do sistema Cantareira", afirma Ribeiro.

José Galízia Tundisi chama esse pensamento de "aqueduto romano". Consiste em usar o reservatório até esgotar e depois buscar água limpa em uma região mais distante. "É o que São Paulo está fazendo. Em breve vai ter que pegar água no Paraná", afirma o pesquisador.

Os pesquisadores alertam que é muito difícil recuperar um manancial depois de exaurido. O solo fica pobre e seco, funcionando como uma esponja. "Quando chover, o terreno vai chupar grande volume de água, até que ele recomponha os aquíferos subterrâneos. Em alguns casos é até impossível reverter a degradação", diz Ribeiro.

Com a retirada do "volume morto" do Cantareira, especialistas temem pela recuperação do reservatório. A reserva, que nunca foi usada antes, será puxada por bombas, já que fica abaixo do ponto de captação da represa."Se usar todo o volume morto do Cantareira, vai levar anos para retornar ao que era antes", lamenta Tundisi.

Fonte: Terra
Veja mais: http://noticias.terra.com.br/ciencia/desmatamento-agravou-crise-da-agua-em-sp,5620b5239bff5410VgnCLD200000b0bf46d0RCRD.html

sexta-feira, 9 de maio de 2014

"Livro Potável" tem páginas que funcionam como purificador de água

A agência DDB de Nova York, juntamente com a organização Water is Life, lançou recentemente o “Livro Potável”. A criação é uma espécie de manual com dicas e informações sobre saneamento, mas que possui uma função a mais: ele é capaz de purificar a água.

O livro é fabricado com um novo tipo de papel, criado pela McGill University, em parceria com a University of Virginia. Cada uma das páginas utilizadas é revestida com nanopartículas de prata, capazes de reter poluentes e elementos causadores de doenças como a cólera, por exemplo. Até mesmo a tinta usada para escrever as mensagens e dicas é comestível.

O funcionamento é muito simples e o preparo para o uso é feito em apenas três passos. Primeiro é necessário destacar uma das folhas do livro – elas já vêm marcadas e prontas para serem usadas sempre na mesma medida. O segundo passo consiste em encaixar a página no recipiente e por último basta despejar a água sobre a folha.

Após passar por este filtro, a água contaminada é considerada potável. De acordo com os fabricantes, o resultado é uma redução de 99,99% na quantidade de bactérias presentes na água, tornando-a semelhante à água disponível na torneira, que passa por tratamento.

Cada um dos livros possui 24 páginas, cada uma com dois filtros. A mesma folha pode ser usada para a purificação durante até 30 dias. Desta forma, com apenas um livro, a pessoa pode ter água potável por até quatro anos.

“O papel filtro do ‘Livro Potável’ vai revolucionar a purificação de água. Ele custa apenas alguns centavos para ser produzido, tornando-se de longe a opção mais barata do mercado”, declarou o CCO da DDB de Nova York, Matt Eastwood, no site da empresa.

Através da organização Water is Life, o livro deve ser distribuído em comunidades que não possuem acesso às redes de saneamento básico e distribuição de água potável.

Fonte: CicloVivo

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Cientistas europeus encontram resíduos plásticos em águas profundas

Um grupo de pesquisadores europeus analisou águas profundas dos oceanos Atlântico e Ártico e do Mar Negro. As amostras estudadas comprovaram que os resíduos humanos não estão somente na superfície do mar, eles também são encontrados em profundidades de até 4,5 quilômetros.

O estudo, chamado de Projeto de Mapeamento de Profundidade, foi financiado pela União Europeia e contou com a participação de 15 organizações. Para chegar ao resultado final, os cientistas utilizaram 600 amostras obtidas entre profundidades que variaram de 35 metros a 4,5 quilômetros.

Descobrimos que o plástico foi o lixo mais comum encontrado no mar. As acumulações de lixo mais densas foram encontradas em profundos desfiladeiros marinhos”, explicou Christipher Pham, da Universidade dos Ações.

A Dra. Kerry Howell, professor associado do Instituto de Marinha da Universidade de Plymouth, informou que os cientistas ficaram chocados com a descoberta de tantos resíduos em lugares totalmente desabitado por pessoas. “Esta pesquisa mostrou que o lixo humano está em todos os habitats marinhos, desde as praias até os mais distantes e profundezas do oceano. A maior parte das áreas analisadas permanece inexplorada pelos humanos, então ficamos chocados ao descobrir que o nosso lixo está lá antes de nós.

De acordo com o estudo, o plástico representa 41% dos resíduos encontrados. Outros 34% são formados por redes e outros artigos relacionados à pesca. Vidro, metal, madeira, papel, roupas, cerâmica e materiais não identificados também foram coletados, mas em escala menor.


Os cânions e as correntes marítimas são as principais causas para este movimento de lixo pelos oceanos. Os pesquisadores lembram que o estudo serve como alerta. “Nossos resultados destacam a extensão do problema e a necessidade de ações para evitar o aumento do acúmulo de lixo em ambientes marinhos”, finaliza a Dr. Kerry Howell em comunicado oficial.

Fonte: CicloVivo

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Cientista cria guarda-chuva inteligente para coletar dados sobre o clima

O cientista Rolf Hut, da Universidade de Tecnologia Delft, na Holanda, tem um plano ambicioso: transformar cada guarda-chuva do mundo em uma pequena estação meteorológica.

E ele já tem um protótipo. Seu invento usa um pequeno sensor que detecta gotas de chuva que caem sobre o tecido do guarda-chuva e envia informações por bluetooth, um tipo de rede sem fio, para um celular, que por sua vez transmite os dados para um computador.

Na visão de Hut, milhares desses equipamentos em ação trariam melhorias significativas para a medição do clima.

"Hoje usamos satélites e radares, mas não medimos a chuva conforme ela atinge o solo, como costumávamos fazer. É muito caro manter um aparelho de medição tradicional", disse o pesquisador à BBC.

"Por isso, o número desses aparelhos em uso por agências meteorológicas está caindo, e isso é um problema no gerenciamento de recursos hídricos ou para a pesquisa hidrológica porque não há mais como ter em mão dados suficientes como antes."

Resultados animadores
Hut exibiu seu protótipo de guarda-chuva inteligente na assembleia geral da União Europeia de Geociências, em Viena, na Áustria.

O sensor acoplado à cobertura do guarda-chuva mede a vibração gerada pelas gotas d'água. O sensor fica conectado a um aparelho que transmite sinais por bluetooth para um programa instalado no celular, que envia a informação para um laptop.

Segundo Hut, os resultados dos testes feitos em seu laboratório e no quintal de sua casa foram animadores e indicam que vale a pena seguir desenvolvendo a ideia.

"Alguma dia, todo guarda-chuva viria com esse tipo de tecnologia, ou os modelos mais caros ao menos. Para começar a enviar dados, bastaria abrir o guarda-chuva", diz o cientista.

"Teríamos assim centenas de medidores circulando por uma cidade, o que melhoraria muito nossa habilidade para compreender a hidrologia urbana e nossa capacidade de prever inundações e tomar medidas quando houver uma situação crítica."

Para-brisa inteligente
Outros grupos de cientistas vêm investigando abordagens similares com para-brisas inteligentes que acionam automaticamente os limpadores de um carro quando detecta chuva e ajustam sua velocidade conforme a intensidade da chuva.

Uma análise feita pelo cientista Chris Kidd, da Nasa, revelou que o número de medidores de chuva em uso atualmente é pequeno e eles dificilmente fornecem dados em tempo real.

Além disso, Kidd explica que as informações produzidas por satélites e radares devem ser complementadas com os dados coletados no solo:

"Precisamos encontrar formas de melhorar isso. Há um projeto interessante em Sahel, na África, em que estão pagando fazendeiros pela coleta de dados e pela manutenção dos medidores. Assim, eles têm incentivos para manter tudo em bom funcionamento."

Fonte: G1

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Pesquisa aponta economia da lava-louças em relação à lavagem manual

Segundo pesquisa encomendada pela Reckitt Benckiser, a lava-louças é capaz de utilizar até seis vezes menos água do que a lavagem manual. No teste realizado pelo Laboratório Falcão Bauer foram mensurados o consumo de água necessário para a lavagem de louças por grupo de voluntários e pelo eletrodoméstico.

Enquanto uma lava-louças de 12 serviços consome 16 litros de água com a carga máxima, a lavagem manual da mesma quantidade de louças, com o mesmo nível de sujeira, consumiu 91 litros de água. Cada serviço corresponde ao conjunto de louças utilizado por uma pessoa em uma refeição, a lava-louças 12 serviços, por exemplo, tem capacidade para 36 pratos, 64 talheres, duas tigelas, uma travessa, 12 copos e 12 xícaras e 12 pires.

Com base nos dados da pesquisa e levando-se em consideração o consumo médio de 110 litros de água por pessoa em um dia – de acordo com a recomendação oficial da Organização das Nações Unidas (ONU) –, observa-se que a alta taxa de economia da máquina em relação à lavagem manual pode resultar em uma redução de até 17% no consumo mensal de água do lar de uma família de quatro pessoas. Com a substituição da lavagem manual pela lava-louças, em um ano a economia de água pode chegar a 27 mil litros, o que equivale a 55 caixas d’água de 500 litros.

Diferente de outros países, como Alemanha e Estados Unidos, onde a lava-louças está presente em quase 80% das residências, no Brasil a penetração do produto é inferior a 2%. O objetivo da parceria entre Reckitt Benckiser, dona da maca de detergente para lava-louças Finish, e Whirlpool Latin America, dona da Brastemp, única empresa que produz o eletrodoméstico no país, é levantar a discussão em torno da relevância do produto na preservação do principal recurso natural do planeta, cuja escassez está em debate no Brasil.

Fonte: CicloVivo

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Sistema usa algas para produzir mesma quantidade de oxigênio que floresta

O Urban Algae Canopy é um projeto que mescla arquitetura, biologia e tecnologia. Através de microalgas e sistemas de cultivo digital em tempo real, a novidade é capaz de produzir a mesma quantidade de oxigênio que uma floresta.

A ideia é fruto do trabalho do ecoLogicStudio, que possui outros projetos semelhantes, e deve ser apresentada em seu formato final na Explo Milano 2015. Conforme publicado no site Inhabitat, a estrutura é formada por microalgas e nela é possível controlar o fluxo de energia, água e CO2, com base nos padrões climáticos, movimento no entorno e outras variáveis ambientais.

Os criadores garantem que este é o primeiro sistema deste tipo no mundo e, ao ser concluído, será capaz de produzir a mesma quantidade de oxigênio liberada por quatro hectares de floresta, além de 148 quilos de biomassa ao dia.

Todo o processo de pesquisa e criação levou seis anos até que fossem possível chegar ao modelo ideal. A tecnologia conta com um sistema de revestimento personalizado, com três camadas que melhoram as propriedades das microalgas. Além disso, um sistema específico de soldagem foi aplicado para que seja possível controlar o comportamento da água que flui através da estrutura e alimenta os organismos vivos.

Quando o sol brilha mais intensamente, as algas presentes no Urban Algae Canopy realizam a fotossíntese e crescem. Dessa forma, a transparência do dossel é reduzida e o ambiente interno tem mais sombra. Com a tecnologia aplicada ao sistema, os visitantes podem controlar este comportamento natural em tempo real. Cores, transparência, sombras e o potencial serão diretamente influenciados pelo exterior. “Neste protótipo as fronteiras entre o material, espacial e tecnologia foram cuidadosamente articuladas para alcançar eficiência, resistência e beleza”, informa Claudia Pasquero, porta-voz da ecoLogicStudio.