Entre os materiais não reciclados estão garrafas pet, caixas de alumínio e de papel. Eles acabam misturados às 10 mil toneladas de lixo comum produzidas diariamente pelos moradores da capital.
De acordo com a Secretaria de Serviços, a não separação do resíduos pela população é um dos fatores que mais contribui para o baixo percentual de reciclagem.
O diretor-executivo da Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais), Carlos Silva Filho, concorda, mas aponta outras duas razões para esse quadro: falta de ações para incentivar o morador a aderir à reciclagem e de um programa de expansão da coleta seletiva.
A prefeitura afirma que realiza ações educativas para incentivar a reciclagem e que o volume de material enviado para centrais de triagem aumentou de 20 toneladas por dia, em 2003, para 214 toneladas neste ano.
No entanto, separar e destinar o resíduo sólido para centrais de triagem não implica diretamente no tratamento desse material.
Em março deste ano, o Metro mostrou que as 21 cooperativas conveniadas com a prefeitura trabalham acima da sua capacidade. Dessa forma, 50% do lixo que seria reciclado nessas centrais acaba nos aterros municipais.
Para tentar minimizar o problema, a secretaria de serviços informa que irá implantar mais quatro centrais de triagem e desapropriar áreas para construção de mais sete. Hoje, a capital conta com 21 pontos de reciclagem de resíduos.
Fonte: Band.com.br
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