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segunda-feira, 7 de maio de 2012

Sabesp investirá R$ 387,2 milhões na Bacia do Sorocaba e Médio Tietê.


A Sabesp investirá, até 2018, R$ 387,2 milhões em obras para abastecimento de água e ampliação da coleta e do tratamento de esgoto em toda a Bacia do Rio Sorocaba e Médio Tietê. Já em 2014 os efeitos desse investimento poderão ser percebidos: até lá, 55% das obras terão sido realizadas e 20 dos 22 municípios operados pela Sabesp terão suas sedes com saneamento universalizado.

As metas e os investimentos foram apresentados hoje (4/5), em São Roque, pela diretora-presidente da Sabesp, Dilma Pena, em reunião do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Sorocaba e Médio Tietê, presidido pelo prefeito de Sorocaba, Vitor Lippi.

Os municípios da Sub-Bacia da Represa de Itupararanga serão os maiores beneficiados, uma vez que receberão a maior parte do total de investimentos previstos pela Sabesp: R$ 260,2 milhões. A represa é um importante manancial de abastecimento da região e hoje sofre com a interferência humana. Além do lançamento de esgoto, que será solucionado pela Sabesp com obras que já estão em andamento, fertilizantes provenientes da prática da agricultura e a destinação inadequada do lixo contribuem para a degradação da represa.

Entre as principais obras da Sabesp na Bacia do Sorocaba e Médio Tietê estão ampliação do sistema de coleta e tratamento de esgotos de Ibiuna, em que serão investidos R$ 11,9 milhões; ampliação do sistema sanitário de São Roque, com investimento de R$ 41 milhões; implantação do coletor-tronco Raposo Tavares, construção da Estação de Tratamento de Esgotos e ampliação do sistema de coleta e tratamento de esgotos de Vargem Grande Paulista, num total de R$ 66,5 milhões; e a instalação do sistema sanitário de Cotia, no valor de R$ 96,6 milhões.

Fonte: Sabesp.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Situação do saneamento básico no Brasil é catastrófica, diz presidente da Ana.


Durante audiência pública da Subcomissão da Água realizada nesta quarta-feira (4), senadores e debatedores manifestaram preocupação com a situação do saneamento básico no Brasil.
Segundo o presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu, a situação do país no setor é “catastrófica”. Ele alertou que serão necessários investimentos de R$ 22 bilhões em sistemas de produção de água e mananciais para manter a atual oferta de água em 55% das cidades brasileiras, até 2015.
Os dados contam do Atlas do Abastecimento Urbano de Água lançado pela ANA no dia 22 de março.- Mesmo que tenhamos avançado no volume de recursos, a ampliação do saneamento em comparação ao crescimento das cidades está ficando estagnado.
Não está mudando o patamar da situação do saneamento no Brasil – disse.Para o presidente do Comitê Internacional do 6º Fórum Mundial da Água, Benedito Braga, o principal problema ambiental brasileiro está justamente ma qualidade restrita do saneamento básico.
- Quando se fala em meio-ambiente só se fala em floresta ou aquecimento global, ninguém discute água, ninguém discute solo. O grande problema ambiental brasileiro está nas cidades – disse.
O presidente da subcomissão, senador Sérgio Souza (PMDB-PR) concordou com a necessidade de mais atenção ao saneamento básico e assinalou que água é um recurso estratégico para a sobrevivência do homem.
- A concentração urbana é realmente um desafio não só para o governo, mas para toda a sociedade brasileira – disse o senador.
Atendendo a pedidos dos senadores Aloysio Nunes (PSDB-SP), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e Kátia Abreu (PSD-TO), o presidente do colegiado e o presidente da CMA, Rodrigo Rollemberg, informaram que a Subcomissão da Água e a CMA realizarão audiências e reuniões para garantir o cumprimento da Política Nacional de Recursos Hídricos.
Eles também pretendem trabalhar pele inclusão de recursos suficientes no Orçamento de 2013 para setores responsáveis pela água, além de garantir de investimentos em saneamento.
Fonte: Senado Federal.