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segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Água pode ser um problema para 55% dos municípios do país

Mais da metade dos municípios brasileiros pode ter problemas com o abastecimento de água ou dificuldade para receber água de boa qualidade nos próximos anos. A afirmação é do presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu, que participou nesta quarta-feira do EXAME Fórum de Sustentabilidade 2012.

Responsável pela agência que regula o uso dos recursos hídricos brasileiros, Andreu afirma que a discussão hoje deve se concentrar na qualidade da água a que os brasileiros têm acesso.

“Inclusive no semiárido brasileiro, a gente imagina que (o problema) é a quantidade, mas o grande problema é a qualidade dos açudes, que apresentam grande nível de comprometimento”, disse o presidente da ANA.

Mas as dificuldades futuras não estão apenas no semiárido.

Embora o Brasil seja reconhecido com um dos países mais beneficiados em recursos hídricos, a distribuição é extremamente desigual em todo o território.

Na região Amazônica, que não concentra nem um décimo da população brasileira, está 70% da água doce do país. Para piorar, a água brasileira é de boa qualidade – 81% é classificada como boa ou ótima – mas os mananciais de avaliação ruim ou péssima estão concentrados na populosa faixa litorânea do sul e sudeste, informou o presidente da ANA.
Fonte: Exame

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Qualidade dos rios paulistas apresenta melhora.

A qualidade dos rios paulistas melhorou, segundo o mais recente relatório da Agência Nacional de Águas (ANA). O levantamento apontou medições positivas para os rios Cubatão, Tietê, Capivari, Paraíba do Sul e Paraná. O documento destaca os investimentos da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) nas cidades atendidas pela empresa.

O relatório “Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil – Informe 2012” relaciona os 47 pontos de medição onde houve evolução entre 2001 e 2010 no país. Desses, 37 estão em rios paulistas. A ANA ressalta que São Paulo foi “um dos Estados que mais investiram em saneamento na última década”. São citadas obras da Sabesp na capital, na Baixada Santista, no Litoral Norte, no Vale do Paraíba e nas regiões de Campinas e Presidente Prudente.

Para fazer a comparação, a ANA utiliza o Índice de Qualidade das Águas (IQA). Esse parâmetro reúne diversas análises e é resumido com uma nota de 0 a 100. Na Baixada Santista, a nota do Rio Cubatão subiu de 49 para 58, o que elevou suas águas de regulares para boas.

Fonte: Portal do Governo do Estado de São Paulo

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Situação do saneamento básico no Brasil é catastrófica, diz presidente da Ana.


Durante audiência pública da Subcomissão da Água realizada nesta quarta-feira (4), senadores e debatedores manifestaram preocupação com a situação do saneamento básico no Brasil.
Segundo o presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu, a situação do país no setor é “catastrófica”. Ele alertou que serão necessários investimentos de R$ 22 bilhões em sistemas de produção de água e mananciais para manter a atual oferta de água em 55% das cidades brasileiras, até 2015.
Os dados contam do Atlas do Abastecimento Urbano de Água lançado pela ANA no dia 22 de março.- Mesmo que tenhamos avançado no volume de recursos, a ampliação do saneamento em comparação ao crescimento das cidades está ficando estagnado.
Não está mudando o patamar da situação do saneamento no Brasil – disse.Para o presidente do Comitê Internacional do 6º Fórum Mundial da Água, Benedito Braga, o principal problema ambiental brasileiro está justamente ma qualidade restrita do saneamento básico.
- Quando se fala em meio-ambiente só se fala em floresta ou aquecimento global, ninguém discute água, ninguém discute solo. O grande problema ambiental brasileiro está nas cidades – disse.
O presidente da subcomissão, senador Sérgio Souza (PMDB-PR) concordou com a necessidade de mais atenção ao saneamento básico e assinalou que água é um recurso estratégico para a sobrevivência do homem.
- A concentração urbana é realmente um desafio não só para o governo, mas para toda a sociedade brasileira – disse o senador.
Atendendo a pedidos dos senadores Aloysio Nunes (PSDB-SP), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e Kátia Abreu (PSD-TO), o presidente do colegiado e o presidente da CMA, Rodrigo Rollemberg, informaram que a Subcomissão da Água e a CMA realizarão audiências e reuniões para garantir o cumprimento da Política Nacional de Recursos Hídricos.
Eles também pretendem trabalhar pele inclusão de recursos suficientes no Orçamento de 2013 para setores responsáveis pela água, além de garantir de investimentos em saneamento.
Fonte: Senado Federal.