O projeto mais bem-sucedido do país na
tentativa de obter energia elétrica a partir do biogás gerado em
estações de tratamento de esgoto teve início em Belo Horizonte, no
estado mineiro. A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) já
conta com uma termelétrica de cogeração de energia em fase
pré-operacional funcionando na Estação de Tratamento de Esgoto do
Arrudas.
`Já estamos produzindo cerca de 800 kg/h. Em pouco tempo estaremos a
todo vapor`, afirma Marcelo Gaio, superintendente de Gestão de Energia
da Copasa, que realizou parcerias com consultorias e, principalmente,
com universidades para buscar a tecnologia ideal para gerar energia
através do lodo, processo comum em vários países da Europa.
O processo de geração de energia elétrica funciona da seguinte forma: durante o tratamento do esgoto, o metano produzido nos biodigestores é canalizado para a termelétrica gerando calor nas turbinas, além de aquecer o lodo utilizado na reação anaeróbica. `O potencial de geração de energia é pequeno se comparado a outras culturas. Nunca será possível, por exemplo, exportar ou vender energia gerada em estações de tratamento de esgoto. Mas para economia interna o projeto é de grande importância`, afirma Gaio.
Quando as turbinas da Estação de Tratamento de Esgoto do Arrudas estiverem funcionando 100%, a economia no consumo de energia elétrica da planta chegará a 90%. `É um número formidável. E tem mais um detalhe importante: a usina vai também economizar em outras ações, pois não precisará pagar o custo de transporte deste lodo, que será queimado para gerar energia`, explica Gaio.
Segundo a Copasa, o investimento no projeto foi de cerca de R$ 64 milhões, que terá retorno a médio prazo. Quando começar a operar a todo vapor, a Estação alcançará a meta de 2.4 megawatts, o que irá representar uma economia para a empresa de R$ 2,7 milhões por ano. `Nós vamos levar o projeto para outras estações de tratamento da Copasa. Já estamos bem adiantados na estação de Ibirité`, exemplifica Gaio.
Experiências similares, em menor escala, também ocorrem em outros Estados brasileiros. Em Foz do Iguaçu (PR), a Estação de Tratamento de Esgoto de Ouro Verde, da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), implantou um programa experimental em 2008 e já começa a dar resultados. `Acho que em um futuro próximo, toda estação de tratamento de esgoto irá produzir sua própria energia elétrica. É assim em vários países da Europa e pode ser repetido com êxito no Brasil`, afirma Gaio.
O processo de geração de energia elétrica funciona da seguinte forma: durante o tratamento do esgoto, o metano produzido nos biodigestores é canalizado para a termelétrica gerando calor nas turbinas, além de aquecer o lodo utilizado na reação anaeróbica. `O potencial de geração de energia é pequeno se comparado a outras culturas. Nunca será possível, por exemplo, exportar ou vender energia gerada em estações de tratamento de esgoto. Mas para economia interna o projeto é de grande importância`, afirma Gaio.
Quando as turbinas da Estação de Tratamento de Esgoto do Arrudas estiverem funcionando 100%, a economia no consumo de energia elétrica da planta chegará a 90%. `É um número formidável. E tem mais um detalhe importante: a usina vai também economizar em outras ações, pois não precisará pagar o custo de transporte deste lodo, que será queimado para gerar energia`, explica Gaio.
Segundo a Copasa, o investimento no projeto foi de cerca de R$ 64 milhões, que terá retorno a médio prazo. Quando começar a operar a todo vapor, a Estação alcançará a meta de 2.4 megawatts, o que irá representar uma economia para a empresa de R$ 2,7 milhões por ano. `Nós vamos levar o projeto para outras estações de tratamento da Copasa. Já estamos bem adiantados na estação de Ibirité`, exemplifica Gaio.
Experiências similares, em menor escala, também ocorrem em outros Estados brasileiros. Em Foz do Iguaçu (PR), a Estação de Tratamento de Esgoto de Ouro Verde, da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), implantou um programa experimental em 2008 e já começa a dar resultados. `Acho que em um futuro próximo, toda estação de tratamento de esgoto irá produzir sua própria energia elétrica. É assim em vários países da Europa e pode ser repetido com êxito no Brasil`, afirma Gaio.
Fonte: Terra
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