O presidente da Assembléia Legislativa do Amazonas, deputado Ricardo Nicolau (PRP), declarou, na tarde desta quarta-feira (23), duvidar da capacidade da empresa Águas do Amazonas de distribuir a água tratada do Programa Água para Manaus (Proama). O sistema deverá abastecer as zonas Leste e Norte de Manaus, a partir do mês de março.
"Minha preocupação é se a empresa Águas do Amazonas, que já mostrou ter problemas para cumprir o que tem pactuado com a Prefeitura de Manaus, vai ter capacidade para operar a distribuição de toda essa água para as zonas Norte e Leste", declarou o deputado.
O parlamentar sugeriu a criação de uma licitação para que outra empresa explore o serviço nas zonas Leste e Norte, enquanto a Água do Amazonas continua a atuar nas outras áreas da cidade.
Ricardo Nicolau denunciou a perca de 60% de toda a água que trata e distribui em Manaus. "Vejo que o Estado fez um investimento muito alto nesse setor e que, se não houver a certeza de melhoria na distribuição, todos esses recursos aplicados poderão ter sido em vão. E não se brinca com dinheiro público", acentuou.
De acordo com o governador do Estado, Omar Aziz, o Proama vai assegurar credibilidade ao sistema de fornecimento de água junto à população, que hoje ainda se ressente das falhas no abastecimento. O Governo do Amazonas estuda a possibilidade de implantar uma tarifa social para investir em melhorias no serviço, mas ainda não há prazo para conclusão da análise.
O Proama produzirá 2,5 metros cúbicos por segundo, metade do que é produzido na Ponta do Ismael, que gera 7 metros cúbicos por segundo mas que, com as perdas, tem um aproveitamento de 5 metros cúbicos por segundo.
Fonte: Portal Amazônia
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