Campinas trata hoje 80% do esgoto coletado e chegará ao final de 2011, segundo o coordenador de Comunicação da Sanasa, Sílvio Marques, como a primeira cidade do País com mais de 1 milhão de habitantes a tratar todo o efluente. Para atingir esse índice serão necessárias as construções da ETE Capivari 2, e das estações San Martin, Boa Vista, Nova América e Sousas/Joaquim Egídio, todas com conclusão previstas para o próximo ano.
Campinas é o grande poluidor da bacia do Rio Capivari, sendo responsável por 63% da carga orgânica remanescente. Os municípios de Capivari, Louveira e Monte Mor (os que mais poluem depois de Campinas) contribuem com 30% da carga orgânica, e as demais cidades são responsáveis pelos 8% restantes.
A sub-bacia do Rio Corumbataí recebe cargas orgânicas de seis municípios, sendo Piracicaba e Rio Claro os maiores e, consequentemente, os mais poluidores. Na sub-bacia do Rio Jaguari, o município que mais contribui com o lançamento das cargas orgânicas é Bragança Paulista, seguido de Santo Antonio de Posse. Dos 16 municípios que lançam esgotos na sub-bacia, apenas cinco apresentam algum sistema de tratamento.
Na Bacia do Rio Jundiaí, apenas metade das cidades realiza algum tipo de tratamento; mesmo assim, ela possui, em geral, alto índice de remoção, devido à influência de Jundiaí, que possui grande carga potencial, porém apresenta um índice de 96% de tratamento de esgotos domésticos, o que influencia na média da bacia.
Fonte: Cosmo
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