Por causa do período de estiagem, os rios, córregos e lagos do Distrito Federal estão em “regime de atenção”, numa escala que vai do regime normal, atenção, alerta, restrição e racionamento. O alerta foi dado ontem (01/09) pela Superintendência de Recursos Hídricos, com base nos dados obtidos pela rede de monitoramento implantada pela ADASA, e informações da ANA e da CAESB.
Dentre as 40 unidades (sub-bacias) que têm suas vazões monitoradas, a ADASA estabeleceu como em “estado de alerta” as bacias do Paranoá, Descoberto e Jardim e, em “regime de restrição”, a bacia do Pipiripau, cujas normas operativas foram definidas em Resolução em vigor desde hoje.
O “sistema de alerta” está baseado nas vazões mínimas da série histórica das vazões nas diversas unidades monitoradas e nas leituras atuais das vazões de cada foz destas sub-bacias. Para todas as bacias existem regras para a manutenção da vazão mínima que deve permanecer nos córregos e rios, avaliados em conjunto com os usuários de cada trecho e suas necessidades.
O sistema de alerta e prevenção aos usos dos recursos hídricos no DF está sendo implantado e aperfeiçoado para que a ADASA possa agir preventivamente nos períodos de seca e que toda a sociedade tome conhecimento da real situação dos rios, córregos e lagos permanentemente, via internet. A partir de 2011, a Agência pretende iniciar o processo de comunicação a partir do mês de maio, quando se inicia o processo de estiagem, como já vem sendo feito na bacia do Pipiripau.
A Superintendência de Recursos Hídricos insiste na necessidade de cadastramento de todos os usuários de água, pois é com estes dados que o sistema de controle pode ser mais eficiente e programar as ações preventivas nos períodos de seca. Ao estabelecer o “regime de atenção”, a ADASA recomenda, mais uma vez, o uso consciente e racional da água, evitando desperdícios, para que todos possam usufruir o bem.
Fonte: Mais Comunidade
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