Os alertas mostram o custo da geração de energia elétrica no país. O sistema por enquanto ainda está na fase de teste e tem caráter educativo, sem cobrança. Os avisos seguem a lógica dos sinais de trânsito:
Verde indica que não haverá acréscimo porque a energia está sendo gerada basicamente por hidrelétricas.
Amarelo é sinal de atenção, as condições de geração são menos favoráveis quando há uso parcial das térmicas, que são mais caras.
Neste caso, quando a cobrança estiver valendo, a tarifa terá acréscimo de R$1,50 para cada 100 quilowatts-hora consumidos.

Vermelho, aviso de perigo: um número maior de térmicas em operação. A tarifa sofrerá acréscimo de R$ 3 para cada 100 quilowatts-hora.
O que muda com o sistema é a forma de apresentar a informação, que virá destacada na conta mês a mês a partir de 2014.
Hoje, o reajuste é feito de uma única vez anualmente. A partir de janeiro, a correção será diluída, caso a energia fique mais cara.
A ideia é permitir que os consumidores fiquem atentos e ajudem a economizar energia.
“Isso depende do esforço da população como um todo. Se todos fizerem, no mês seguinte a bandeira volta pra verde, que é bandeira mais barata. Agora, se ninguém fizer, a bandeira vai permanecendo vermelha até que ou volte a chover e a gente possa utilizar as energias mais baratas das hidrelétricas ou o consumo caia”, explicou Sérgio Mourthé, gerente de planejamento comercial Cemig.
Na casa de dona Sônia a briga contra o desperdício é vencida dia-a-dia.
“Eu já desligo tudo automático. Eu uso o microondas, desligo. A máquina de lavar, Acabou? Vou lá e desligo. Chuveiro é rápido. Não vou deixar a luz acesa a casa inteira à toa, não é? Tá gastando. Então, dinheiro tá difícil”, conta Sônia Medeiros, aposentada.
Fonte: G1
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