segunda-feira, 23 de abril de 2012

Mais de 100 córregos estão despoluídos em São Paulo.


Sabesp e prefeitura realizaram um encontro nesta quinta-feira, dia 19 de abril, para fazer um balanço do programa Córrego Limpo. Entre 2007 e 2011, 103 córregos já foram despoluídos, beneficiando diretamente 1,6 milhão de pessoas. O total de 140 quilômetros de córregos ficaram limpos, sendo que 1.046 litros de esgoto por segundo deixaram de ser lançados nesses cursos d’água.

Com investimento de R$ 136 milhões, esse foi o maior “case” de sucesso na parceria entre a Prefeitura de São Paulo e o governo estadual, através da Sabesp, segundo palavras do próprio secretário das sub-prefeituras, Ronaldo Souza Camargo.

Justamente para fazer um balanço do programa, encontraram-se na Prefeitura, nesta quinta-feira , técnicos da Sabesp e do órgão. Em nome da Prefeitura estava o secretário das sub-prefeituras, Ronaldo Souza Camargo, enquanto a diretora presidente da Sabesp, Dilma Pena, estava representada pelo diretor da Metropolitana, Paulo Massato. Ele fez um apanhado geral de todos os passos do Córrego Limpo nas cinco áreas em que a Sabesp na Região Metropolitana de São Paulo.

Também participaram da reunião os superintendentes da Sabesp das Unidades de Negócio da RMSP, que deixaram claro o que precisam da Prefeitura e, ainda, os agentes municipais que mostraram suas dificuldades.
Como se sabe, a limpeza dos córregos está intimamente ligada á despoluição do rio Tietê. Nesse sentido, Massato foi enfático: “Não tem como se falar em despoluir o rio Tietê, se não fizermos um trabalho conjunto de limpeza dos córregos que deságuam no Tietê, no Tamanduateí e no rio Pinheiros”. Daí , a importância vital do programa de despoluição dos córregos. A própria visão do programa deixa isso claro.

O primeiro item da visão do programa é o esgotamento sanitário. E , logo em seguida, aparecem alguns outro itens, igualmente importantes, tais como: otimização operacional e manutenção das bacias de esgotamento; limpeza dos leitos e das margens dos córregos, reurbanização dos fundos de vale e a conscientização da população.

Nesse sentido, o secretário Ronaldo Camargo também foi taxativo: “Concluída a limpeza dos cursos d’água, precisamos de uma vigilância permanente para impedir a volta dos detritos”. Massato também falou sobre a questão: "Temos claro hoje que 65% da poluição dos córregos vem do lançamento de esgotos e 35% provem da chamada poluição difusa, com lixo jogado pela população e resíduos derivados da frenagem de veículos.” Ou seja, sem um trabalho contínuo de manutenção, a limpeza pode estar comprometida.

O encontro foi encerrado quando todos tiveram a certeza que novos passos foram dados para assegurar melhorias na qualidade das águas dos nossos rios, córregos e cursos d’água. Sempre com a meta maior de levar os benefícios do saneamento para o maior número de pessoas.

Fonte: Sabesp.

Um comentário:

  1. gostaria muito que este trabalho fosse feito aqui na minha cidade, mais o poder público e a população não estão nem aí para o nosso meio ambiente. Com isto o rio paraibuna é um dos rios mais poluídos do Brasil.

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