A Prefeitura, por meio da Comusa - Serviços de Água e Esgoto - começou ontem a obra que irá mudar de 2% para 80% o percentual de esgoto tratado em Novo Hamburgo. A primeira etapa compreende a bacia do Arroio Luiz Rau e, dentro de 18 meses, 50% do esgoto será tratado. Em cerimônia na Praça Punta Del Este, o prefeito Tarcísio Zimmermann recebeu autoridades, empresários e comunidade para ressaltar a importância daquele momento, que caracterizou como o pontapé inicial para a maior obra de saneamento da história do Vale do Sinos. "A água doce é um bem finito e não muito abundante. O excesso de poluição destrói os mananciais. As obras contribuem para o futuro da preservação da vida", disse. Diretor geral da Comusa, Mozar Dietrich, garantiu que a cidade não será mais conhecida pelo Arroio Preto, mas por suas águas límpidas e transparentes.
A OBRA EM DETALHES
O investimento é de R$ 150,3 milhões, sendo R$ 65,6 milhões destinados ao tratamento de esgoto sanitário da bacia do Arroio Luiz Rau; R$ 58,2 milhões destinados ao tratamento de esgoto sanitário da bacia do Arroio Pampa, e R$ 26,5 milhões em um novo sistema de captação e adução de água bruta. Os recursos são do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com 10% de contrapartida do Município.
A primeira etapa contemplará a construção de uma nova rede coletora de esgoto, a Estação de Bombeamento de Esgoto, no bairro Santo Afonso. Com a bacia do Arroio Luiz Rau totalmente reestruturada através de uma rede coletora de 15,6 quilômetros de extensão, 130 mil pessoas em 17 bairros serão beneficiadas.
A colocação dos canos será feita por etapas na Avenida Nações Unidas. Com um metro de diâmetro e um metro de altura, será preciso cavar cinco metros de profundidade para instalá-los.
Hoje o esgoto doméstico é um dos principais poluidores do Rio dos Sinos e a média e esgoto tratado na bacia do rio é de apenas 5%, segundo a Agência Nacional de Água (ANA) Depois da obra, antes de chegar ao arroio, o esgoto será interceptado por redes de canalização, que conduzirão os efluentes até a Estação de Bombeamento, e de lá, para a Estação de Tratamento. Depois das três etapas, a água será despejada no Rio dos Sinos.
Fonte: Diário de Canoas
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