No próximo dia 29, às 9 horas, o governador Jaques Wagner assina ordem de serviço para a implantação da Adutora do Algodão, uma parceria entre o Governo Federal, através da Codevasf, responsável pelo projeto, e Governo da Bahia, através da Sedur/Embasa, responsável pela execução da obra. O investimento de R$ 76 milhões vai resolver definitivamente os problemas de escassez de recursos hídricos para abastecimento humano nas sedes municipais de Guanambi, Matina, Pindaí, Candiba, Palmas de Monte Alto, Iuiú e Malhada e nas localidades de Ceraíma, Mutãs e Morrinhos (Guanambi); Maniaçu, Pajeú do Vento e Brejinho das Ametistas (Caetité); Julião (Malhada); Matina (Igaporã); Guirapá (Pindaí); Pilões (Candiba) e Ibitira (Rio do Antônio).
Mais de 250 mil pessoas que habitam esta região vão ter água de boa qualidade e em quantidade, com a implantação da Adutora do Algodão, um sistema que vai atender, também, a pequenos povoados rurais ao longo de sua extensão.
Com captação de água bruta em Malhada, no rio São Francisco, e uma grande estação de tratamento na localidade de Julião, a adutora terá 235 quilômetros de tubulações em diâmetros variados, seis reservatórios e seis estações de bombeamento para fazer a água chegar às comunidades mais distantes.
Há uma grande expectativa, na região, em torno da obra. A situação do açude Ceraíma, e da barragem Poço do Magro, que abastecem precariamente Guanambi e cidades próximas, é crítica. Apesar das chuvas que começaram a cair na região, o nível desses reservatórios ainda está muito baixo e essa situação vem se agravando a cada ano, em razão do crescimento da população e das prolongadas estiagens, comprometendo a regularidade do fornecimento de água para consumo humano, principalmente em Guanambi.
As pessoas reclamam, como no caso de Regiane Barbosa, moradora do bairro Monte Pascoal: “água aqui a gente só vê de três em três dias. É uma dificuldade enorme até para beber. Quando chega na torneira, a gente tem de correr para lavar roupa, limpar a casa e encher os baldes”. Esmeraldina Santos, em Ceraíma, também sofre com o problema: “Tem vezes que a água só chega de cinco em cinco dias, uma vez por semana, aqui em minha casa... esperamos uma solução”.
Fonte: Embasa
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