sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Obras no San Vale têm duas construtoras interessadas

Ao fim do prazo de entrega das propostas da licitação pública para as obras de esgotamento sanitário do San Vale e Parque das Colinas, na Zona Sul de Natal, apenas duas empreiteiras habilitaram-se a construir seis estações elevatórias e uma rede 37 quilômetros de rede coletora de esgotos, com 3.654 ligações individuais: IM Terraplenagem e Cristal Construções.

A Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) recebeu, ontem, as propostas das empresas, que concorreram na modalidade Concorrência Nacional, para a implantação do sistema de esgotamento sanitário dos bairros, que tem um custo estimado em R$ 24 milhões, recursos oriundos do Ministério do Turismo e Governo do Estado.

Segundo a Caern, o nome da empresa vencedora da Concorrência Nacional será anunciado em 40 dias e se não houver recurso, depois, a ordem de serviço deverá ser assinada até janeiro de 2011.

Para a Caern, as obras de esgotamento sanitário do San Vale e Parque das Colinas é muito importante para Natal, porque é lá que estão instalados oito poços, de onde sai a captação de águas subterrâneas que abastece a maior parte da polução natalense de 785.722 habitantes, segundo o Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

De acordo com a Caern, apesar da expansão imobiliária que ocorreu nos dois bairros, a qualidade da água captada do lençol freático está com o índice de nitrato - em média 5,0 miligrama por litro de água - abaixo do que recomenda as autoridades sanitárias, um índice tolerável de até 10,0 mg/l.

A Caern informa que os oito poços instalados naquela área, que está encravada na Zona de Proteção Ambiental (ZPA-1) em Natal, produzem cerca de 1,5 milhão de litros de água por hora.

O projeto de esgotamento sanitário prevê que até 2014, a população a ser beneficiada será de 30 mil pessoas. Atualmente, a população é de 18 mil pessoas.

Segundo a Caern, as obras de esgotamento sanitário do San Vale e Parque das Colinas faz parte de um projeto global que permitirá à cidade sair de uma cobertura de rede coletora de esgotos de 33% de sua área 171,10km² para 60%.

Residente na avenida Tropical, uma das principais do San Vale, o médico Aírton Silva diz considera que o esgotamento sanitário só trará benefícios para a população, “porque aqui só tem fossa séptica”, o que de qualquer modo contribui para contaminar o aquífero subterrâneo.


Fonte: Tribuna do Norte

Um comentário:

  1. E até hj não saiu do papel, lamentável!!! E aquela campanha da promotora Gilka da Mata serviu para que?? o ministério público adora estar na mídia, mas em relação ao saneamento básico no san vale e parque das colinas não vem cumprindo sua função, assim como a prefeitura e o governo (ou seria desgoverno?) do estado.A água é imporatnte, mas a política suja fala mais alto!

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