Ao fim do prazo de entrega das propostas da licitação pública para as obras de esgotamento sanitário do San Vale e Parque das Colinas, na Zona Sul de Natal, apenas duas empreiteiras habilitaram-se a construir seis estações elevatórias e uma rede 37 quilômetros de rede coletora de esgotos, com 3.654 ligações individuais: IM Terraplenagem e Cristal Construções.
A Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) recebeu, ontem, as propostas das empresas, que concorreram na modalidade Concorrência Nacional, para a implantação do sistema de esgotamento sanitário dos bairros, que tem um custo estimado em R$ 24 milhões, recursos oriundos do Ministério do Turismo e Governo do Estado.
Segundo a Caern, o nome da empresa vencedora da Concorrência Nacional será anunciado em 40 dias e se não houver recurso, depois, a ordem de serviço deverá ser assinada até janeiro de 2011.
Para a Caern, as obras de esgotamento sanitário do San Vale e Parque das Colinas é muito importante para Natal, porque é lá que estão instalados oito poços, de onde sai a captação de águas subterrâneas que abastece a maior parte da polução natalense de 785.722 habitantes, segundo o Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
De acordo com a Caern, apesar da expansão imobiliária que ocorreu nos dois bairros, a qualidade da água captada do lençol freático está com o índice de nitrato - em média 5,0 miligrama por litro de água - abaixo do que recomenda as autoridades sanitárias, um índice tolerável de até 10,0 mg/l.
A Caern informa que os oito poços instalados naquela área, que está encravada na Zona de Proteção Ambiental (ZPA-1) em Natal, produzem cerca de 1,5 milhão de litros de água por hora.
O projeto de esgotamento sanitário prevê que até 2014, a população a ser beneficiada será de 30 mil pessoas. Atualmente, a população é de 18 mil pessoas.
Segundo a Caern, as obras de esgotamento sanitário do San Vale e Parque das Colinas faz parte de um projeto global que permitirá à cidade sair de uma cobertura de rede coletora de esgotos de 33% de sua área 171,10km² para 60%.
Residente na avenida Tropical, uma das principais do San Vale, o médico Aírton Silva diz considera que o esgotamento sanitário só trará benefícios para a população, “porque aqui só tem fossa séptica”, o que de qualquer modo contribui para contaminar o aquífero subterrâneo.
Fonte: Tribuna do Norte
E até hj não saiu do papel, lamentável!!! E aquela campanha da promotora Gilka da Mata serviu para que?? o ministério público adora estar na mídia, mas em relação ao saneamento básico no san vale e parque das colinas não vem cumprindo sua função, assim como a prefeitura e o governo (ou seria desgoverno?) do estado.A água é imporatnte, mas a política suja fala mais alto!
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