Um recente levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV) revela que 50,56%, mais da metade da população, não tem acesso a saneamento básico no Brasil. A pesquisa Saneamento, Saúde e o Bolso do Consumidor, feita em parceira com o Instituto Trata Brasil, refere-se ao ano de 2007 e mostra que houve redução do déficit no acesso à coleta e tratamento de esgoto no país. Em 2006, o indicador registrava que 53,23% dos brasileiros tinha acesso a esses serviços.
Apesar da redução da disponibilidade de água e esgoto, o país, que investe R$ 10 bilhões por ano no setor, registrou crescimento das obras de saneamento básico e se equiparou ao ritmo de redução da pobreza, segundo a pesquisa. Desde a implantação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) os investimentos na área têm melhorado. Diversas Emendas Individuais também contribuem para obras de infra-estrutura e saneamento básico nos municípios da região e complementam as verbas das cidades.
São Paulo é o estado que mais dá acesso aos seus habitantes, apresenta um déficit de 14,44%. Em segundo está o Distrito Federal, com 19,83%, e em seguida, Minas Gerais, com 25,1%. Já no norte do Brasil apresenta-se o pior resultado, 97,36% da população do estado do Amapá não possui saneamento básico.
Fonte: Dr. Ubiali
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