sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Seminário discute saneamento e gestão dos resíduos sólidos

O auditório do Centro de Convívio dos Meninos do Mar (CCMar) está sediando, desde a manhã de ontem, o Seminário Regional `O saneamento e a gestão pública dos resíduos sólidos`, que conta com 350 inscritos de diferentes municípios da região sul e de outras regiões do Estado. O evento é promovido pela Fundação Nacional da Saúde (Funasa), em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande (Furg).

O seminário discute, até o meio da tarde de hoje, a destinação dos resíduos sólidos, a coleta seletiva, a reciclagem e as cooperativas de recicladores, os consórcios públicos municipais, as políticas e os investimentos do governo Federal para o setor.

Na abertura do evento, o coordenador regional da Funasa, Gustavo de Mello, observou que, recentemente, depois de muito debate, o País conquistou duas leis muito importantes - a 11.445, do Saneamento, regulamentada em junho deste ano, e a 12.305, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, sancionada no último dia 2. `Nós vamos fazer história no saneamento nos próximos anos`, observou, acrescentando que agora há recursos financeiros e que a intenção é mudar a realidade dos municípios, que enfrentam dificuldades na resolução das questões do saneamento e de gestão dos resíduos sólidos.

O gerente de Projetos da Diretoria de Ambientes Urbanos da secretaria de Recursos Hídricos do Ministério do Meio Ambiente, Saburo Takahashi, destacou que a política de saneamento completa a lei de resíduos sólidos e chama a sociedade à responsabilidade compartilhada. Saburo Takahashi salientou ainda que, hoje, os resíduos sólidos são tratados apenas como lixo e isso vai mudar. `Teremos que ter coleta seletiva`, alertou. O reitor da Furg, João Carlos Cousin, ressaltou que o seminário tem um desafio, que é tratar da resolução dos problemas relativos ao tema.

`Hoje, temos tecnologia. Precisamos de iniciativas, de políticas sérias e ações. E não se faz isso sem investimentos. Gustavo Mello anunciou que há recursos. É preciso apresentar projetos e colocá-los em prática. A Furg quer estar junto na construção de iniciativas, de ações e de soluções destes problemas`, afirmou o reitor.

Fonte: Jornal Agora

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