O processo de capitalização do setor de saneamento começou. O programa de investimentos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para capitalização e modernização das companhias estaduais de saneamento básico teve o primeiro contrato assinado dia 27 de maio, com o Mato Grosso do Sul. Os recursos vão melhorar a vida da população e refletem o cunho social do FGTS.
De 2003 a 2009, o FGTS destinou R$ 22,6 bilhões para saneamento. Do total, 58,7% foram contratados e apenas 25,4% desembolsados. Para apressar a liberação de recursos, em março de 2009 foi lançada uma carteira com o objetivo de atender a empresas, públicas e privadas, com capacidade de tomar recursos. Foram aprovadas operações de R$ 553 milhões. Estão em análise outras que ultrapassam R$ 1,5 bilhão.
Também foi instituído o Fundo de Investimento FI-FGTS, para buscar desempenho e eficiência. Os objetivos são claros: suprir o País em suas carências de infraestrutura e compor uma carteira rentável cujas cotas serão oferecidas aos trabalhadores por meio de fundos de investimentos.
A atuação será com Instrumentos de Dívida, dando preferência a companhias com condições de estrutura de
capital, governança corporativa satisfatória e gestão operacional. E com Participação Acionária.
A prioridade é para companhias que não atingiram patamares satisfatórios em gestão. A ideia é fazer um diagnóstico, com propostas de soluções e elaboração de plano conjunto de negócios. Assim, a Caixa poderá ser acionista delas.
O programa busca a mudar a avaliação do Sistema Nacional de Saneamento, de 2006, que apontou falhas. Só quatro de 26 empresas apresentaram bons índices. Chegou a hora de dirigentes delas perceberem a importância do programa. Queremos zerar o déficit de saneamento.
Fonte: O Dia Online
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