quarta-feira, 23 de junho de 2010

Apesar do PIB em alta os desafios para universalizar o saneamento continuam

O início do mês de junho foi marcado pela divulgação do crescimento do PIB brasileiro com um resultado até então visto apenas no mercado chinês nos tempos recentes.

O crescimento de 2,7% da economia brasileira no primeiro trimestre de 2010 divulgado pelo IBGE, que anualizado levaria a uma expansão de 9% do PIB na comparação com o mesmo período do ano passado, é o maior da série histórica da pesquisa. Sem dúvida alguma, isso representa um excelente motivo para comemoração.

Porém, esse resultado não pode, ou pelo menos não deveria camuflar as grandes necessidades de investimento no setor de infra-estrutura, em especial na área de saneamento e, mais especificamente, em suas componentes abastecimento de água potável e esgotamento sanitário.

Quando comparado à divulgação de um estudo do Instituto Trata Brasil , que analisa investimentos feitos no setor em 2009, não há tanto o que comemorar assim.

Em que pese ter havido um aumento nos recursos disponibilizados para abastecimento de água e coleta e tratamento de esgoto, os valores ainda são insuficientes para fazer frente à demanda.

Para se ter idéia do quanto falta a ser feito, um estudo da Fundação Getúlio Vargas, baseado na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), revela que o serviço de coleta chegou a 50,9% da população brasileira em 2008.

Fonte: Tratamento de Água

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